Visita à ECO-BIOSUL


Ontem, dia 25 de fevereiro de 2011, a nossa equipe foi visitar a empresa ECO-BIOSUL, em Araquari - SC. Nos foi apresentado o processo de produção de biodiesel pelo Fernando.

Postado por:
Maria Gabriela Souza da Silva
Regina Guimarães
Tiago Estrázulas

Carros elétricos completam volta ao mundo sem emissão de CO2



chegada dos carros el�ricos
Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, teve fim, em Genebra, a corrida Zero Race, corrida na qual carros elétricos deram a volta ao mundo em 188 dias.
O nome da iniciativa, Zero Race, foi dado devido a não emissão de CO2 por parte dos carros competidores, que fizeram todo o percurso a base apenas de bateria. Um triciclo australiano chamado de Trev, uma scooter alemã e uma motocicleta suíça Monotracer foram os protagonistas deste evento que combateu o uso de carros a combustíveis.
carro trev, da austr�ia
Durante o circuito, os carros, de autonomia elétrica de 250 quilômetros, fizeram paradas para recarregar as baterias e para alertar os espectadores. Uma parada simbólica foi feita em Cancun, no México, por causa dos debates na cúpula da ONU sobre o clima, que ocorreu no fim de 2010.

trev n� emite co2
O percurso de 27 mil quilômetros, que oscilou entre rotas de terra e mar, cruzou países como Rússia, China, Canadá e Estados Unidos, além de toda a Europa.
Louis Palmer, professor suíço organizador da corrida, lembrou que o objetivo dos corredores era dar a volta ao mundo em 80 dias, como ele mesmo fez em um táxi movido a energia solar, há dois anos atrás.

Disponível em:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/fevereiro/carros-eletricos-completam-voltam-ao-mundo-sem

Acesso em: 25 fev. 2011

Postado por: Priscilla Ferreira 

Biodiesel


É possível a retirada de glicerina do biodiesel utilizando eletricidade.

Postado por: Tiago Severo Estrázulas.

A química da amizade

"Nossa amizade é como a ligação covalente,
sempre compartilhando alegrias, tristezas...
Nunca surgirá um radical, porque essa ligação jamais se quebrará!
Sei que em alguns momentos será necessário, ver,
analisar algo errado e balancear a equação,
buscando o equilíbrio químico entre a gente.
O meu coração para você, sempre será uma cadeia aberta,
onde você sempre terá o livre arbítrio
de fazer e decidir o que quiseres,
sem sufoco, cobranças (cadeia fechada).
Em determinadas situações haverá vários intrusos
que vão querer decompor a nossa amizade...
Como por exemplo, a Distólise:
Ocorre a decomposição devido a distância.
A Pirólise: quando a decomposição ocorre
devido o amigo pirar de tanta saudade...
Mas como a ligação que existe entre nós é de alma,
ponte de hidrogênio, é muito difícil ser quebrada!
Não é uma interação fraquinha como a de Vander Walls.
Que a nossa amizade nunca evapore,
mas que sempre estejamos bem unidas, no estado sólido!
Como na reação de síntese ou adição...
e formam um único produto: A amizade!"


Disponível em: http://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/mensagem-A-quimica-da-amizade/
Acesso em: 22 fev. 2011

Postado por: Kethylin Caroline Venturin da Silva

"Metil matou um cara" - TweetNovela

Capítulo 01
São Pauling, Ponte de Hidrogênio, noite de 15 de novembro. Um elemento está prestes a ter uma reação precipitada.

Capítulo 02
Policial: "Atenção Metil, você está cercado! Seus dias de Radical Livre acabaram!" - Fótons são tiradas pela imprensa.


Capítulo 03
Repórter: "Estamos aqui onde um Radical Livre ameaça decair da Ponte de Hidrogênio. De acordo com as autoridades, Metil Matou um Cara!"

Capítulo 04
Policial: "Metil, você é culpado por causar envelhecimento precoce, enfisemas, e até câncer! Entregue-se, você precisa ir pra CADEIA!"


Capítulo 05
Metil: "NUNCA! Sou um radical LIVRE! E se alguém se aproximar, eu vou REAGIR!" Policial: "Cuidado, rapazes, ele tem o número ímpar de elétrons."

Capítulo 06
Psicóloga: "Ele é instável assim porque teve uma infância isenta de antioxidantes. Policial, deixe que eu vá conversar com ele."


Capítulo 07
Policial: "Ok, mas tome cuidado! Se chegar muito perto ele pode te roubar elétrons." Psicóloga: "Não se preocupe, farei uma ligação."

Capítulo 08
Psicóloga: "Metil, desça daí! Sempre há uma solução!" Metil: "Não sou mais parte da solução, em breve serei um precipitado."


Capítulo 09
Psicóloga: "Vim para neutralizar essa situação. Conte-me o que houve." Metil: "Bem... Tudo começou há um tempo atrás, na ilha do Mol."

Capítulo 10
Metil: "Encontrei AMINA PERFEITA na balada e fui xavecá-la. Afinal, precipitado que sou, decantada eu entendo."


Capítulo 11
Metil: " 'Aê, Amina! Se beleza desse cadeia, você seria uma aromática, sua cheirosa!' Ela riu potássios! 'KKKK'..."

Capítulo 12
"Senti que estava rolando uma química entre nós. Tinhamos uma ligação muito forte, sabe? Seu nome era Kátion, era uma garota muito positiva."


Capítulo 13
"Mas com o tempo a relação foi ficando saturada. Eu dizia: 'O amor é fogo que arde sem se ver'. Ela respondia: 'O nome disso é METANOL!' "

Capítulo 14
" 'Metanol?' – disse eu. Foi então que descobri que Kátion era uma DEPENDENTE QUÍMICA. Fui trocado por um ÁLCOOL!"


Capítulo 15
"Amina pisou no meu S2 com sua Butinona. Minha vida amorosa seguia o Princípio da Incerteza. Era como viver uma meia-vida!"

Capítulo 16
"Fiquei tão negativo que nem as piadas do ácido crômico me alegravam mais. Sentia-me mais solitário do que o hidrogênio, que nem família tem!"


Capítulo 17
"Minha instabilidade gerou um câncer e causou uma morte. Por este crime, passei a ser perseguido como se fosse o 'Amoníaco do Parque'."

Capítulo 18
"Fui preso e o delegado me disse que tinha direito a 1 Ligação. Quis ligar pro meu AVOGADRO, mas o número era muito grande, nunca decorei..."


Capítulo 19
"Eram muitos os elementos estranhos naquela cadeia isomérica. Todos CIS-mados e TRANS-tornados comigo."

Capítulo 20
"Minha cela estava cheia de elementos TRANS. Fiquei me perguntando se aquela seria uma cadeia HOMOcíclica..."


Capítulo 21
"Recebi vários Alcenos e, ao ouvir Alcino de recolher, pensei: 'Vou entrar pelo Alcano!' "

Capítulo 22
"Devem ter me confundido com o Grafite, pois estavam botando pressão pra me fazer di-amante."


Capítulo 23
"Já na cela ao lado ficavam o Mercúrio, o Césio 137 e o Ácido Sulfúrico. Denominavam-se 'os intocáveis'. Muito perigosos."

Capítulo 24
"Alguns elementos acabavam Pirano e indo parar na ala psiquiátrica. Como o Detergente, aquele bipolar. Que rapaz mais tensoativo!"


Capítulo 25
"Era uma cadeia fechada de segurança máxima. Os muros eram cheios de spin e cerca-elétron."

Capítulo 26
"Às vezes, no silício da noite, Lia na Kama Robson Crusoé Francês pra tentar me manter mais Eletropositivo."


Capítulo 27
"Meu amigo Frâncio era o mais bem informado pq vivia do lado do Rádio – 'Ei Metil, sabia que Bela Magrela Casou com Sr Barão Ratão?' "

Capítulo 28
"De vez em quando ligávamos o Rádio pra ouvir Carbono Vox ou KCl - 'Quem sabe eu ainda sou uma molequinha...' "


Capítulo 29
"Sentia saudade de tudo! Do bilhar com meu amigo Dalton. Do pudim de passas da padaria do Thompson. Até das visitas ao Planetário Rutherford."

Capítulo 30
"Então resolvi que iria fugir!" – Psicóloga: "Como fez, pagou Propino?" – Metil: "Não, quebrei aquela cadeia!"


Capítulo 31
"Em uma rebelião, consegui a energia de ativação necessária. A chapa calefou! Eu e meu inflamável amigo C4H10 butano fogo em tudo e fugimos."

Capítulo 32
"Mas não sou nobre como aqueles gases. Vivo sem um Níquel! Até meu ex-camarada Urânio, que enriqueceu na Coreia, virou as costas pra mim."


Capítulo 33
"Como viu, minha vida sempre foi um Cobre! Eu só me Ferro!" - "Psicologa: Calma, Metil, Metalize energias positivas."

Capítulo 34
Metil: "Chega! Estou super-saturado dessa vida." - Psicóloga: "Ora, vamos! Seja covalente e enfren..... NÃÃÃÃÃOOO!!!"


Capítulo 35
“IIIIIIIUUUUUUUPAC!!” Repórter: "Que barulho foi esse?" - Psicóloga: "Ele pulou!" - Policial: "Esse não reage mais..."

Capítulo 36
6 padres Carbonos e 6 freiras Hidrogênios se aproximam. Repórter: "O que vocês estão fazendo?" - Padres: "Benzeno."


Capítulo 37
Padres: "Vamos usar H2O-ly." - Repórter: "O que é isso?" - Freiras: "Água Benta." - Psicóloga: "Ei, esperem!"

Capítulo 38
"Vejam, há um bilhete no bolso dele!!! 'Kátion, eu te A(6x10²³), meu Sulfeto (S2) é seu. Sulfato de Berílo (BeSO4), Metil'. Qui-Mico!" --- FIM


Disponível em: http://tweetnovela.blogspot.com/2010/11/capitulos.html
Acesso em: 16 fev. 2011

Postado por: Maria Gabriela Souza da Silva

O lixo pode ser transformado em energia limpa

Transformar o lixo das cidades em energia limpa é a proposta do Engenheiro Daniel Sindicic, Doutor na área de tratamento de resíduos sólidos e especialista em desenvolvimento sustentável.

Dados do IBGE indicam que no Brasil são gerados, diariamente, cerca de 140 mil toneladas de resíduos domiciliares, dos quais 70 mil toneladas são destinadas de forma totalmente inadequada nos lixões e o restante vai para aterros sanitários.  Isso sem contar as 4 mil toneladas de resíduos produzidos pelos serviços de saúde, coletadas diariamente, das quais apenas 14% são tratadas adequadamente.


A falta de tratamento adequado dos resíduos em geral, a nova ocupação sucessiva de locais para deposição à medida que os mais antigos vão se esgotando, a própria escassez de espaço nas áreas urbanas, tudo isso vem gerando um problema cada vez maior e apresentando prejuízos incalculáveis para nossa sociedade em geral. Do ano de 1990 ao ano de 2000, a geração de lixo cresceu 49% enquanto a população cresceu apenas 19%. Dados do IBGE também estimam um crescimento populacional da ordem de 7,5 % nos próximos 10 anos. Isso significa que em 2019 seremos quase 206 milhões de habitantes no Brasil. E para onde vamos mandar tanto lixo?

Além de ser incentivador de ações que permitam maiores índices de redução e reciclagem, o Dr. Daniel Sindicic propõe a gestão de novas tecnologias para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Para isso, ele acrescenta um novo “r” na tradicional lista dos 3 “Rs” do meio ambiente:

Os “Rs” ficam assim:

1 – Redução do consumo.
2 – Reutilização dos matérias.
3 – Reciclagem.
4 – RECUPERAÇÃO DE ENERGIA (RECICLANDO ENERGIA).

“Uma ótima solução para a destinação do lixo nas cidades é a GERAÇÃO DE ENERGIA a partir do tratamento térmico dos resíduos sólidos urbanos”, afirma o Doutor Sindicic.

Dentro dessa quarta proposta da RECUPERAÇÃO DE ENERGIA, observe o quanto de energia elétrica é produzida através da combustão de apenas 1 kg de lixo domiciliar, de acordo com o Doutor Sindicic.

Poderemos obter energia suficiente para operar:

- um secador de cabelos por 24 minutos.
- uma máquina de lavar por 20 minutos.
- uma geladeira por 2 horas e 52 minutos.
- uma TV por 5 horas e 45 minutos.
- um forno elétrico por cerca de 22 minutos.
- um ferro elétrico por 43 minutos.
- um computador por 5 horas e 45 minutos.
- uma lâmpada incandescente por 4 horas e 12 minutos.

Com apenas 1 kg de lixo, pode-se obter energia suficiente para tomarmos 8 banhos.

“O lixo urbano pode produzir calor e energia quando usamos tecnologias modernas para aplicar o quarto 'erre' – RECUPERAÇÃO DE ENERGIA – obtendo assim a ENERGIA LIMPA.” diz o Doutor Sindicic, phD pela USP na área de combustão e diretor da DDMA – Doutores do Meio Ambiente – “Atualmente existe tecnologia suficiente para tratarmos termicamente o lixo e obtermos energia limpa, sem agredir o meio-ambiente em nenhuma parte do processo”, afirma ele, com a propriedade de quem implantou o primeiro equipamento licenciado deste tipo no Brasil e atua a mais de 20 anos na área de tratamento de resíduos sólidos (incluindo resíduos perigosos, resíduos de tratamento de efluentes etc).

Além da recuperação de energia, se retomarmos o montante acima (140 mil toneladas lixo/dia) e aplicássemos o tratamento térmico, poderíamos evitar que aproximadamente 36 milhões de toneladas de CO2 seja lançada na atmosfera em um ano, o que seria uma ótima contribuição para reduzir o efeito do aquecimento global.

São Sebastião (litoral norte de São Paulo) poderá ser a primeira cidade brasileira a ganhar ENERGIA LIMPA através deste processo. Com o apoio da iniciativa privada e dos DDMA – Doutores do Meio Ambiente – está sendo implantado o primeiro projeto no Estado de São Paulo para geração de energia a partir dos resíduos sólidos urbanos. A fase de implantação, que é a primeira etapa do projeto, consiste no estudo do lixo, onde é realizado um levantamento minucioso da quantidade de lixo gerado pela região e o que cada resíduo irá gerar de energia limpa. Esse estudo e gerenciamento do projeto em andamento são realizados pelo Dr. Daniel Sindicic, pioneiro na nacionalização das tecnologias necessárias para o processo. “Essa nacionalização da tecnologia viabiliza a instalação dos equipamentos e a construção de uma unidade de recuperação de energia (URE) dentro dos padrões Europeus” afirma o Dr. Sindicic.

Acesso em: 15 fev. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Árvore artificial

As árvores são máquinas eficientes que transformam a energia do sol em celulose. Nesse processo, absorvem gás carbônico da atmosfera e soltam oxigênio. Nossa respiração é o contrário: absorvemos oxigênio e devolvemos o gás carbônico para a atmosfera.

A industrialização aumentou muito a concentração de gás carbônico na atmosfera. Neste século, a quantidade de gás carbônico no ar vai dobrar e esse gás invisível tornou-se o grande vilão da natureza, por causa do efeito estufa.

Dentro de uma estufa faz calor, mesmo no inverno, porque a energia do sol atravessa os vidros, mas uma parte fica presa lá dentro. O calor não volta para a atmosfera. O gás carbônico tem o mesmo efeito. Não deixa a luz solar voltar para o espaço e a Terra vira uma imensa estufa, cada vez mais quente.

Com o aquecimento do planeta, o gelo dos pólos já está derretendo. Pedaços das geleiras da Antártica estão caindo no mar. Quando muito gelo derreter, a água do mar começará a subir. A previsão é de um metro ou mais até o fim do século. Muitas cidades costeiras serão inundadas.

O aquecimento também torna mais intensas as secas, as enchentes, os furacões.

Uma solução para o problema seria reduzir a queima de combustíveis, o que ficou acertado num acordo em Kyoto, no Japão. Mas os Estados Unidos não aceitam isso. E é o país que produz um quarto dos gases que causam o efeito estufa.

O aquecimento da atmosfera e seus efeitos desastrosos parecem inevitáveis. Mas um cientista em Nova York teve uma idéia que pode ajudar a resolver o problema: a árvore artificial. As árvores que existem na natureza absorvem o gás carbônico que os carros e as fábricas jogam no ar. Se fizermos árvores mais eficientes, que absorvam muito mais, talvez seja possível limpar a atmosfera e manter no futuro as temperaturas atuais.

O geofísico Klaus Lackner é alemão, radicado nos Estados Unidos há muitos anos. Trabalha no Instituto da Terra na Universidade Columbia.

A invenção dele começou com um desenho: a árvore artificial é uma torre muito alta e em vez de folhas ela tem placas horizontais por onde o ar passa.

As placas estão cobertas por uma substância química simples, que absorve gás carbônico em grande quantidade: três quilos por segundo. Em um ano, a árvore artificial tira do ar o gás expelido por quinze mil carros.

Uma ilustração, produzida para um documentário sobre o aquecimento global, mostra uma árvore artificial limpando o ar no Central Park, de Nova York. Parques de árvores artificiais seriam espalhados pelo planeta.

Segundo Klaus Lackner, 250 mil árvores artificiais seriam suficientes para absorver todo o gás carbônico produzido pela queima de combustíveis. Com isso, o aquecimento progressivo da atmosfera seria interrompido.

O cientista não tem ainda um protótipo para testar a idéia, mas espera que dentro de cinco a dez anos as primeiras árvores artificiais comecem a ser instaladas. E, se tudo der certo, a partir de 2050, com parques artificiais espalhados pelo mundo, o efeito estufa poderia deixar de ser um problema.

O reaproveitamento do carbono retirado do ar pelas árvores artificiais cobriria com vantagem o custo do projeto.

Mas outros cientistas, embora aprovem a idéia de retirar gás carbônico do ar, criticam o projeto da árvore artificial. Alegam que a energia necessária para manter as árvores e aproveitar o carbono absorvido tornaria o projeto inviável economicamente.

E até o doutor Lackner concorda que o mais importante é começar logo a reduzir drasticamente a queima de combustíveis, o que já pode ser feito.

Disponível em: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL695151-15605,00.html
Acesso em: 15 fev. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Casca de eucalipto, pode ser reaproveitada para produção de etanol.


Com informações da Agência USP - 19/01/2011



A viabilidade da produção de etanol a partir das cascas de eucaliptos descartadas pelas fábricas de celulose e papel foi comprovada em pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Passivo ambiental vira energia
Os experimentos realizados pelo químico Juliano Bragatto demonstram que uma tonelada de resíduo gera 200 quilos de açúcares, que permitirão produzir 100 litros de etanol.
Esta produção pode dobrar com o aproveitamento do açúcar existente na estrutura das cascas.
O químico conta que a indústria de papel e celulose gera um resíduo de cascas de eucalipto que em geral não é aproveitado.
"Em alguns casos, é feita a queima para produção de energia, mas a grande quantidade de cinza gerada torna o processo bastante insatisfatório", diz Bragatto. "Para evitar a formação de um passivo ambiental, foi avaliada a composição química das cascas para saber o potencial de transformação em bioetanol".
Casca de eucalipto
A casca do eucalipto possui açúcares solúveis que podem ser prontamente postos em contato com as leveduras que produzem o etanol por meio de fermentação.
"Entre eles se encontram a glicose, a frutose e a sacarose", afirma o químico. A casca fresca, obtida logo após o corte da madeira, possui 20% de açúcares solúveis. "Este número cai pela metade em um período de dois a três dias, porque ocorre a degradação dos açúcares na casca, por isso o ideal seria aproveitar o resíduo imediatamente após ser produzido."
Uma tonelada de resíduos pode gerar 200 quilos de açúcares, volume suficiente para produzir 100 litros de etanol.
"Somando-se o açúcar que pode ser obtido da quebra da celulose, estima-se uma produção adicional de 94 litros, dobrando o rendimento de etanol", destaca Bragatto. "Havia a possibilidade de alguns compostos químicos presentes na casca do eucalipto inibirem a fermentação, prejudicando a produção de álcool, o que não aconteceu."
Florestas energéticas
O rendimento do processo de produção do etanol a partir dos resíduos de eucaliptos é semelhante ao do álcool de cana-de-açúcar.
"As cascas são submetidas a uma lavagem com água a 80 graus, onde se obtém uma infusão que é posta em contato com as leveduras", explica o químico. "Também é possível moer a casca e a realizar a fermentação com o caldo obtido, da mesmo modo que a cana."
As pesquisas deverão prosseguir com a utilização de um maior número de variedades de eucalipto, para verificar com exatidão a composição química das cascas e a quantidade de açúcar disponível.
"Este conhecimento é um passo importante para consolidar o conceito de florestas energéticas", destaca Bragatto. "Uma vez obtido o açúcar, ele pode ter outras aplicações, como servir de matéria-prima na produção de bioplásticos e biopolímeros."

Postado por: Tiago Severo Estrázulas
Combustível solar





Um grupo de pesquisadores norte-americanos e suíços desenvolveu um reator capaz de produzir combustível líquido que é uma boa aproximação do conceito de fotossíntese artificial.
O reator produz combustível usando a luz do Sol, dióxido de carbono e água, mais um composto chamado óxido cérico. E o combustível são hidrocarbonos, similares ao petróleo e aos bio-óleos.
A distância da fotossíntese real é gigantesca, mas a ideia de imitar a forma de conseguir energia desenvolvida ao longo de milhões de anos pela natureza parece ser um caminho mais concreto do que as "formas alternativas" já desenvolvidas pelo homem - tanto que os cientistas já falam na criação de folhas artificiais.
Produzir combustível líquido a partir da luz do Sol significa que a energia estará disponível a qualquer momento, e não apenas enquanto o Sol está brilhando. E ela pode ser facilmente transportada para ser utilizada em outro lugar.

Hidrocarbonos artificiais
O princípio de funcionamento do reator lembra com a forma como as plantas geram sua própria energia, aproveitando a energia do Sol para converter dióxido de carbono em polímeros à base de açúcar e compostos aromáticos.
Esses compostos de origem biológica podem ser transformados em combustível arrancando-se o oxigênio de suas formulações. É o que os cientistas acreditam que aconteça na geração natural dos combustíveis fósseis.
Isto também pode ser feito de forma artificial, por meio de processos de dissolução, fermentação e hidrogenação, gerando os bio-óleos.
Mas gerar os combustíveis líquidos a partir da luz do Sol ainda não pôde ser realizado com eficiência, e uma rota para os "biocombustíveis solares" continua sendo um caminho a ser desbravado.

Reator solar
Agora, William Chueh e seus colegas demonstraram um projeto de reator que se mostrou altamente promissor.
A luz do Sol concentrada aquece o óxido cérico - um óxido do metal de terras raras cério - a uma temperatura suficiente para arrancar alguns átomos de oxigênio de sua rede cristalina - o cério tem uma propensão natural a liberar oxigênio quando é aquecido e absorvê-lo quando voltar a resfriar.
Quando atinge uma temperatura adequada, água ou dióxido de carbono são bombeados para dentro do reator.
Sentindo a falta de seu oxigênio, arrancado pelo calor, o material prontamente arranca átomos da água ou do dióxido de carbono, de forma a repor seu oxigênio perdido.
O hidrogênio produzido pode ser usado para abastecer células a combustível, enquanto a combinação de hidrogênio e monóxido de carbono, mediante o uso de catalisadores adicionais, pode ser usada para criar uma espécie de gasolina sintética.
Quando o óxido de cério se resfria pela interação com a água ou com o gás, estes são drenados e o processo começa novamente.
Para otimizar a luz do Sol captada, a abertura por onde a luz entra é dotada de uma lente de quartzo e seguida por um sistema que a reflete múltiplas vezes, otimizando o aquecimento do óxido cérico.
Segundo os pesquisadores, os cilindros de óxido de cério que ficam dentro da cavidade suportam centenas de ciclos de aquecimento e resfriamento. E o cério é o elemento mais abundante na família das terras raras, o que significa que ele não é tão caro.

Conversão da energia solar
Embora o conceito seja promissor, o protótipo ainda é ineficiente, aproveitando apenas entre 0,7% e 0,8% da energia solar que entra no reator - as células solares de silício convertem até 20%, podendo chegar ao dobro disto com o uso de concentradores ópticos.
Por outro lado, as maiores perdas se dão durante a manipulação da luz solar e por falta de um isolamento mais eficiente, e não pelo princípio de funcionamento baseado no aproveitamento das propriedades do óxido de cério, que é o grande avanço científico da pesquisa.
Segundo os pesquisadores, seus cálculos indicam que é possível alcançar uma eficiência de até 19% com a solução desses "problemas de engenharia".

Postado por: Priscilla Ferreira

Biocombustível de terceira geração

Biocombustível de terceira geração

Viabilizar a fabricação industrial de etanol celulósico não é uma tarefa trivial, mas é fundamental para aumentar a produção brasileira do combustível sem ampliar a área plantada de cana-de-açúcar.
A chave para essa revolução tecnológica pode estar na imensa diversidade de microrganismos da Floresta Amazônica.
Nos próximos quatro anos, um projeto de pesquisa que envolve cientistas de São Paulo e do Pará concentrará esforços para produzir, a partir de fungos e bactérias da selva, coquetéis enzimáticos capazes de degradar a celulose, viabilizando o chamado etanol de segunda geração.
O projeto foi aprovado no âmbito do acordo de cooperação assinado em 2009 pelas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos Estados de São Paulo (FAPESP), Minas Gerais (Fapemig) e do Pará (Fapesp) e pela Vale S.A.
As pesquisas serão realizadas por cientistas do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), sediado em Campinas (SP), e da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Etanol celulósico
O grupo prospectará microrganismos e coquetéis enzimáticos que possam ser aplicados na fabricação do etanol celulósico.
De acordo com Carlos Eduardo Rossell, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e coordenador da vertente paulista do projeto, atualmente a fabricação de etanol só é viável a partir da sacarose, que corresponde a um terço da biomassa da cana-de-açúcar.
O etanol celulósico decorre do aproveitamento dos outros dois terços da biomassa da planta. Com a produção de etanol a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar, será possível aumentar a produtividade sem alterar a área plantada.
"O desafio para isso é a natureza recalcitrante da biomassa. O material lignocelulósico é muito resistente aos ataques enzimáticos", disse Rossell.

Degradação benéfica
Na Floresta Amazônica, no entanto, devido à presença de microrganismos específicos da região, a degradação natural de grandes quantidades de biomassa ocorre de forma contínua.
"Esperamos encontrar ali linhagens especiais de fungos e bactérias que possam degradar a celulose da planta de forma mais eficiente. Vamos tentar fazer com o bagaço e a palha da cana-de-açúcar o que a floresta faz com a biomassa", explicou.
O projeto, segundo Rossell, integrará diversos grupos de pesquisa, promovendo intercâmbio entre os pesquisadores do CTBE e da UFPA em busca dos microrganismos degradadores da lignocelulose.

Cultivo de bactérias
Na primeira fase da pesquisa, os cientistas do Laboratório de Investigação Sistemática em Biotecnologia e Biodiversidade Molecular da UFPA, sob a liderança de Alberdan Silva Santos, farão a prospecção das linhagens de fungos e bactérias de interesse - tanto na floresta, como em resíduos agrícolas da região Norte, em culturas como as de mandioca e açaí.
"Os microrganismos serão cultivados e selecionados na presença de compostos enzimáticos com potencial biotecnológico na degradação da biomassa. A equipe utilizará técnicas de biologia molecular para identificar as linhagens produtoras dessas enzimas", explicou Santos.
Segundo o cientista, realizar a prospecção de microrganismos na floresta, em vez de fazê-lo nos canaviais, ampliará consideravelmente as chances de encontrar as enzimas ideais para o processo de produção do etanol celulósico.
De acordo com estudos realizados por cientistas do Programa Biota-FAPESP, o número de bactérias nas plantas cultivadas pode ser 99% menor que o das plantas das florestas.
"Serão feitos, também, testes com suplementação e sinergia entre enzimas. Eventualmente, um complexo enzimático produzido por um fungo ou bactéria pode vir a ser mais eficiente na degradação da celulose se forem acrescentadas outras enzimas a ele", afirmou Santos.

Coquetéis de enzimas
Na segunda fase do projeto, após a caracterização dos microrganismos e da atividade enzimática, os cientistas do CTBE, sob a liderança de José Geraldo Pradella, irão otimizar o processo de produção dos coquetéis enzimáticos das espécies amazônicas em conjunto com uma nova técnica de pré-tratamento da biomassa desenvolvida no próprio laboratório.
O objetivo dos cientistas é produzir três a quatro coquetéis enzimáticos eficientes testados sobre 20 a 30 tipos de polpas celulósicas pré-tratadas em condições distintas. A partir disso, o processo laboratorial será levado para ensaios em escala semi-industrial.
"A estrutura de plantas de desenvolvimento piloto do CTBE foi criada fundamentalmente com o objetivo de levar a pesquisa básica para um patamar que possibilite a produção em maior escala. A ideia é estabelecer os parâmetros de produção industrial em termos de rendimento, de custos, de volume, de consumo de energia e água, por exemplo", disse Pradella.
Na planta piloto do CTBE, os testes de produção de enzimas e hidrólise da celulose da cana-de-açúcar passarão a ser feitos em reatores de até 200 litros.
"A escala vai ser ampliada cerca de dez vezes, em relação à escala laboratorial. Isso vai permitir identificar os gargalos do processo em condições operacionais semelhantes à da produção industrial", destacou Rossell.

Postado por: Priscilla Ferreira

Integrantes do grupo

Ao longo da história do nosso grupo, contamos com a presença e o apoio de alguns alunos e professores.
Uns estão conosco desde o começo do projeto e ainda permanecerão conosco por muito tempo; já outros tiveram que sair devido à quantidade de compromissos que possuem; outros, ainda, entraram no meio do nosso projeto e participam ativamente do mesmo.
A seguir, há uma tabela que permite visualizar cada integrante que já participou e/ou que ainda participa conosco do Grupo de Bioenergia.


Postado por: Maria Gabriela.

Química: Uma História Volátil

A explosiva história da Química é a história dos elementos fundamentais que compõem o mundo – os elementos químicos. Do ardor do fósforo à violência do potássio, tudo é composto por elementos – a terra sobre a qual andamos, o ar que respiramos, até mesmo nós. Mas, durante séculos, esse mundo foi ignorado e incompreendido. Nesta série, em três partes, o professor de Física, Jim Al-Khalili, traça a história extraordinária de como os elementos foram descobertos e mapeados. Ele acompanha os passos dos pioneiros que desvendaram os segredos e criaram uma nova ciência, levando-nos à era moderna.

Abaixo estão os três episódios para download, no arquivo consta o link torrent e a legenda pt-br.

Episódio 2 A Ordem dos Elementos
Episódio 3 O Poder dos Elementos

Observações:
  • Torrent é um programa que permite compartilhamento de arquivos via P2P, caso você não o tenha instalado no computador, clique aqui.
  • Para que a legenda seja exibida é necessário você possuir um pack de codecs instalados no computador, caso você não os tenha instalado no computador, clique aqui.
  • Para que a legenda apareça no vídeo, é necessário que ela possua o mesmo nome do vídeo mais .srt. Exemplo: O vídeo tem o nome de "quimica", logo a legenda terá que ter o seguinte nome "quimica.srt" - sem as aspas.
  • Se a legenda não aparecer no vídeo, vá em File > Load Subtitle > Escolha a legenda > Abrir

Postado por: Ana Paula Coqueiro

A Tabela Periódica em Vídeos

Pesquisadores da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, criaram uma tabela periódica na forma de vídeos, onde mostram os elementos, suas aplicações, e até algumas experiências onde você pode e não pode fazer em casa.
Para conferir os vídeos, clique aqui.

Para quem não é fluente em inglês, professores da UNIPAMPA (Bagé), traduziram os vídeos e disponibilizaram as legendas.
Para conferir os vídeos com as legendas, clique aqui.


Postado por: Ana Paula Coqueiro

Tabela Periódica

O site da ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química), possui uma tabela periódica interativa, onde além dos dados técnicos dos elementos, é possível saber suas aplicações e como é obtido da natureza.
Você pode conferir a tabela, clicando aqui.

Postado por: Ana Paula Coqueiro

História do Grupo

     Em setembro de 2010 surgiu o grupo de bioenergia idealizado e dirigido pelo professor Marcos Baroncini Proença, com ajuda do professor do técnico Mario Zacharuk e a laboratorista Gabriela. Este grupo se reúne e realiza suas pesquisas no Instituto Superior Tupy (IST) Joinville-SC.
   Composto por alunos do Ensino Técnico de Química (Kethylin Caroline Venturin da Silva, Leenaker Barreto Ribeiro, Maria Gabriela Souza da Silva, Mariana Schmitt Stahëlin, Morgana Neves Schuelter e Regina Guimarães.) e da graduação de Engenharia Química (Ana Paula Coqueiro, Deivi Ivan Schiochet, Priscilla Ferreira, Sander Bicalho Frade e Tiago Severo Estrázulas.), tem por objetivo testar novos métodos e técnicas de processos, a fim de reduzir custos e obter-se maior preservação de recursos naturais.
    Hoje em dia, já contamos com apoio empresarial, que gera bolsas de estudo e oferece estágio para os alunos que trabalham no projeto. 
    Neste blog, abordaremos assuntos relacionados a bioenergia como, por exemplo, o biodiesel e fonte de energia,  assim como outros temas interessantes para área de química. Fique ligado no blog, pois toda semana você encontrará novas surpresas.   

Agradecemos a atenção,
Grupo de Bioenergia.