Um dia sem Química



Acesso em: 30 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães


Curiosidades sobre Energia

• A água quente pesa menos que a água fria para o mesmo volume.

• Zero energia é a fonte de energia libertada quando os átomos param de se mover a –273 graus Celsius.

• Se gritar durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, terá produzido suficiente energia sonora para aquecer uma chávena (xícara) de café.

• A eletricidade não se move ao longo do fio, mas através de um campo à volta do fio.

• Em 10 minutos, um furacão produz mais energia do que todas as armas nucleares do mundo combinadas.

• Se soltar traques constantemente durante 6 anos e 9 meses, produz gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica.

• Os raios elétricos são por vezes mais quentes que o Sol (cerca 27 760ºC).

• Demora cerca de 8 minutos para a luz do Sol viajar do Sol à Terra.

• A luz do seu computador atinge-o a cerca de 300 000 km por segundo.

• O paquete Queen Elizabeth II gasta um galão de diesel por cada 6 polegadas que se move.

• Uma chávena de chá de uma estrela de nêutrons pesa cerca de 110 milhões de toneladas.

• Um carro viajando a 80 km/h usa metade do seu combustível para combater a resistência do vento.

• É economia energética desligar uma lâmpada fluorescente só se não for usada dentro da próxima hora, ou mais. Isto sucede por causa da alta voltagem necessária para ligar e desligar e pelo encurtamento da vida que a alta voltagem provoca.

• Os Estados Unidos consomem 25% da energia mundial.

• Há combustível suficiente no tanque cheio de um Jumbo para guiar um automóvel normal quatro vezes à volta do mundo.

• A mais alta temperatura produzida em laboratório foi de 511 000 000ºC no Reator de Testes de Fusão de Tokamak em Princeton, NJ, USA.

• O mais poderoso laser do mundo, o laser Nova no laboratório Nacional Lawrence Ivermore, CA, USA, gera um pulso de energia igual a 100 000 000 000 000 watts de potência durante 0,000000001 segundo para um alvo do tamanho de um grão de areia.


Acesso em: 26 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães




Papel solar: células solares são impressas em papel

Fabricar células solares diretamente em papel ou tecido, de um modo simples e rápido.

Este é o objetivo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

Eles já construíram diversos protótipos funcionais, com alguns mantendo o funcionamento depois de diversos meses e muitas dobraduras.

Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado. [Imagem: MIT]

Impressão de circuitos eletrônicos

Há uma forte tendência no sentido de trazer os circuitos eletrônicos para mais próximo ao que as pessoas usam no dia-a-dia, o que inclui sobretudo papel e e tecido das roupas, mas também plásticos, sobretudo folhas flexíveis, que possam ser enroladas e dobradas.

Antenas capazes de capturar a energia do are até uma caneta capaz de desenhar circuitos eletrônicos foram demonstrados nos últimos dias.  Células solares impressas por jato de tinta também já foram demonstradas experimentalmente por diversos grupos.

Tudo isto está sendo possível graças ao desenvolvimento das chamadas tintas eletrônicas, que não são exatamente tintas, mas soluções de partículas capazes de desempenhar a função desejada.

Deposição de vapor
O trabalho do MIT é um pouco mais complexo do que a impressão jato de tinta ou laser, mas também está dando resultados mais robustos.

O processo de impressão usa vapor - e não líquidos ou pó - em um processo que ocorre em temperaturas abaixo de 120 ºC - uma temperatura bastante amena em comparação com a fabricação de uma célula solar fotovoltaica tradicional, que emprega temperaturas elevadas e elementos corrosivos.
Nessas condições mais amenas, é possível empregar materiais como papéis não tratados, tecidos ou plástico como substratos para imprimir as células.

São aplicadas cinco camadas de materiais, que são depositados sobre o papel em etapas sucessivas. Uma máscara, também feita de papel, é usada para formar os padrões das células solares.

O rendimento das células solares impressas ainda é baixo - em torno de 1% - mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais. [Imagem: Patrick Gillooly/MIT]

O processo ainda exige uma câmara a vácuo, para evitar a contaminação por poeira ou outras impurezas, o que diminuiria o rendimento das células solares.

Papel fotoelétrico

Terminada a "impressão", basta ligar os eletrodos e colocar o "papel fotoelétrico" sob a luz para que ele comece a gerar energia.

Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado. Em outra, as células solares foram impressas sobre uma fina folha de plástico PET, que foi dobrada e desdobrada mil vezes, sem perder a funcionalidade.

O rendimento das células solares impressas ainda é baixo - em torno de 1% - mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais. Os pesquisadores afirmam que estão trabalhando nesse quesito, ajustando os materiais aplicados na técnica de deposição por vapor para melhoria da eficiência.

"Nós demonstramos a robustez dessa tecnologia. Acreditamos que poderemos fabricar células solares em larga escala capazes de atingir desempenhos recordes em termos de watts por quilo [de material]," disse Vladimir Bulovic, um dos autores da pesquisa.

Acesso em: 23 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Prédio tecnológico imita floresta e produz sua própria energia

Uma torre de 200 metros de altura construída na China vai se tornar o mais tecnológico dos prédios de negócios do mundo. O projeto é do arquiteto Kevin Kennon, responsável também pelas sedes do Banco Central Europeu e do Lehman Brothers.

A construção da Tian Fang será concluída em 2013. Antes de desenhar a torre, os arquitetos estudaram os ventos e a propagação da luz solar no local. O objetivo era criar um prédio orgânico, com alturas diferentes, imitando uma floresta e convivendo bem com o espaço.

Em vez de ter quatro cantos como qualquer prédio comum, a Tian Fang terá 18. Isso porque, assim, as salas ganham formatos diferentes que vão favorecer a iluminação pelo sol. Serão aproximadamente 50 atriums em que a luz natural tomará conta. As correntes de ar vão evitar o uso de aparelhos de refrigeração.

No topo da construção, telhados angulosos ganharão painéis de energia solar. O prédio ainda usará células de hidrogênio para armazenar a energia do sol e terá turbinas que vão produzir eletricidade por meio do vento. Com tudo isso, a Tian Gang promete gerar ao menos 20% da energia que será consumida lá dentro.

Acesso em: 18 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Brasil entra para o TOP 15 mundial nas Energias Renováveis

A consultoria Ernst & Young, publica desde 2003 de maneira trimestral, um ranking com os 35 países mais atractivos para investimentos relacionados a energias renováveis.

O Brasil entrou para a lista dos top 15 pela primeira vez, sendo que a expansão de energia eólica foi factor decisivo para que o país subisse quatro posições no último trimestre, chegando na 12ª colocação.

Os chineses mantiveram a primeira posição no ranking, muito em função de seus projectos de geração de energia eólica em águas marítimas. Já os Estados Unidos permaneceram no segundo lugar.

A Índia, dando sequência aos resultados registados nos boletins anteriores da consultora, continuou subindo no ranking. Ultrapassou a tradicionalmente verde Alemanha e se posicionou em terceiro lugar.

Já o Japão desceu três posições após adoptar à estratégia de utilizar mais gás natural e importar petróleo para substituir a capacidade de geração de energia nuclear, que ficou comprometida após o acidente em Fukushima.


Acesso em: 14 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Refrigeração térmica transforma calor em frio ou em eletricidade

Este equipamento, com jeitão de um aparelho de ar-condicionado, é um passo importante para resolver um dos maiores problemas energéticos da atualidade: o desperdício.

O novo aparelho conseguiu transformar 80 por cento de cada quilowatt-hora de calor desperdiçado em um quilowatt de capacidade de resfriamento. [Imagem: OSU]

Calor desperdiçado

Todos os equipamentos - de computadores e motores elétricos até os motores a combustão dos automóveis - usam apenas uma parcela pequena da energia que consomem.

Estima-se que nada menos do que 50% da energia produzida pelos carros, fábricas e centrais elétricas perca-se na forma de calor - nos motores a combustão dos carros, o desperdício pode chegar facilmente aos 80%.

Os engenheiros da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, estão usando uma nova abordagem para capturar e usar o calor desperdiçado nos escapamentos dos carros e caminhões, dos geradores a diesel, das usinas termoelétricas e de uma infinidade de outras fontes.

Reaproveitamento do calor

O objetivo do equipamento é usar esse calor para gerar energia elétrica ou, por estranho que possa parecer, para o resfriamento, seja em geladeiras ou em aparelhos de ar-condicionado.

"Isto pode se tornar uma importante nova fonte de energia e um modo de melhorar a eficiência energética," diz Hailei Wang, um dos pesquisadores do projeto. "O protótipo mostra que estes sistemas funcionam tão bem quanto esperávamos que funcionassem."

Refrigeração acionada por calor

O aparelho utiliza um princípio chamado "sistema de refrigeração ativada termicamente".

O aparelho utiliza um princípio chamado "sistema de refrigeração ativada termicamente". [Imagem: Wag/Peterson]

O aparelho combina um ciclo de compressão de vapor com um "ciclo Rankine orgânico" - ambas tecnologias de conversão de energia bem conhecidas.

Grande parte de sua eficiência vem do uso de microcanais extraordinariamente pequenos, que otimizam a troca de calor.

O novo aparelho conseguiu transformar 80 por cento de cada quilowatt-hora de calor desperdiçado em um quilowatt de capacidade de resfriamento.

Isto significa, por exemplo, que o ar-condicionado de um carro poderá ser alimentado pelo calor do cano de escapamento.

O sistema também poderá ser incorporado às tecnologias de energias alternativas  como a energia solar fotovoltaica, a energia termo-solar ou a geotérmica, além dos geradores tradicionais, que funcionam com diesel ou gás natural.

Trocando calor por frio

"Esta tecnologia será especialmente útil se houver uma necessidade de sistemas de refrigeração onde o calor está sendo desperdiçado", disse Wang, o que ocorre principalmente nas indústrias.

O uso em automóveis irá exigir novos desenvolvimentos, sobretudo em miniaturização e redução de peso do equipamento.

Os pesquisadores alertam que a eficiência de conversão não será tão alta quando a meta for produzir eletricidade, ficando entre 15 e 20 por cento - ainda assim, muito melhor do que simplesmente desperdiçar o potencial energético do calor lançado na atmosfera.

Outra abordagem usada para o reaproveitamento de calor envolve o uso de materiais termoelétricos.


Acesso em: 11 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Luz é gerada é partir do nada

O estranho mundo quântico

Se você não entende nada de física quântica, não se avexe: Richard Feynman, um dos mais aclamados físicos do último século, dizia que ninguém entende de física quântica.

O vácuo quântico é o tecido do próprio Universo e sempre houve curiosidade dos cientistas em saber se seria possível extrair energia dele. [Imagem: iStockphoto/Evgeny Kuklev/Umich]

A realidade, contudo, é que ela está lá e, de forma bem prática, é a física quântica que explica o funcionamento dos computadores, dos supercondutores, dos microscópios eletrônicos, das comunicações por fibra óptica, enfim, de quase tudo o que nos leva a chamar o período em que vivemos de "era da tecnologia".

Mas que a física quântica é estranha, isso ela é, sobretudo porque, nas dimensões atômicas e subatômicas, as coisas se comportam de maneiras que ferem nossa intuição, fundamentada no que chamamos de "mundo clássico", explicado pela "física clássica".


Vácuo quântico

Um exemplo típico da estranheza do mundo quântico é o vácuo: faça um vácuo perfeito, eliminando tudo de um determinado espaço, até a última molécula e o que você terá? Nada?

Não exatamente: você terá o vácuo quântico.

O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, o que inclui as forças eletromagnéticas, mas também as ondas que representam as partículas.

Nessa sopa real, partículas saltam continuamente entre a existência e a inexistência.

Essas partículas são tão efêmeras que os físicos as chamam de "partículas virtuais", embora elas tenham efeitos sobre o mundo real.

É por isso que os físicos afirmam que a matéria é resultado das flutuações do vácuo quântico.

Eles acreditam também que corpos celestes extremos podem atuar diretamente sobre o vácuo quântico, produzindo energias capazes de interferir até com fenômenos astrofísicos.


Faça-se a luz

A maior parte dessas explicações ainda está no reino das hipóteses e das teorias. Ou, pelo menos, estava.

Pela primeira vez, uma equipe de físicos afirma ter conseguido gerar coisas desse "nada" quântico. Mais especificamente, eles fizeram com que vácuo quântico gerasse fótons reais. Ainda mais claramente, tentando trazer isso para o senso comum, eles emitiram luz do nada.

Será necessário esperar que outros grupos refaçam o experimento; mas, se confirmado, esta certamente se transformará em uma das experiências científicas mais bizarras e famosas da história, e uma importante prova prática da validade da mecânica quântica.

Realizando o virtual

Ora, se o vácuo quântico é uma sopa na qual pululam partículas virtuais, deve ser possível detectar ou mesmo capturar essas partículas. Foi isto o que motivou Per Delsing e seus colegas da Universidade Tecnologia de Chalmers, na Suécia.

Os cientistas já sabiam como detectar indiretamente as partículas virtuais "emitidas" pelo vácuo quântico usando dois espelhos, colocando-os muito próximos um do outro.

O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, de onde partículas virtuais saltam continuamente entre a existência e a inexistência. [Imagem: Lee Brain]

Essa proximidade limita a quantidade de partículas virtuais que podem vir à existência entre os dois espelhos. Como passam a existir mais partículas virtuais fora dos espelhos do que entre eles, cria-se uma força que empurra um espelho na direção do outro.

Esse empurrão, conhecido como Força de Casimir, é forte o suficiente para ser medido pelos instrumentos atuais.

Luz do nada

Mas os teóricos previam que as coisas poderiam ficar mais interessantes se fosse usado um espelho só, que poderia absorver energia das partículas virtuais e, sendo um espelho, reemití-las na forma de fótons reais.

O problema é que, para isso dar certo, o espelho teria que se mover a uma velocidade próxima à velocidade da luz, algo impraticável com a tecnologia atual.

Delsing e seus colegas deram um jeito de sair desse impasse usando um sensor extraordinariamente sensível a campos magnéticos, chamado SQUID  (Superconducting Quantum Interference Device), e fazendo-o funcionar como um espelho.

Quando um campo magnético atravessa o SQUID, ele move-se ligeiramente. Alterando-se o sentido do campo magnético vários bilhões de vezes por segundo força-se o SQUID-espelho a sacudir velozmente - tão rápido que ele atinge cerca de 5% da velocidade da luz.

E essa velocidade parece ter sido suficiente.

Segundo os físicos, o espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas.

O espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas. [Imagem: Wilson et al.]

Os cientistas afirmam que, conforme previsto pela teoria quântica, os fótons têm cerca de metade da frequência das sacudidas do espelho.

Luz de Feynman

No estágio atual, com este experimento pioneiro, ainda não é possível prever alguma aplicação para o efeito, uma vez que a luz gerada é muito fraca para fins práticos.

Mas pode ser uma luz suficiente para clarear as esquisitices da mecânica quântica e, quem sabe, tirar a razão de Feynman: quem sabe dos cientistas já não estejam começando a entender "alguma coisa" de mecânica quântica?

Se este for o caso, logo poderá ser dada razão a um outro grupo de físicos que, em 2006, previu que será possível, no futuro, construir nanomáquinas alimentadas pela energia do "nada".


Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=luz-gerada-partir-nada&id=010815110606
Acesso em: 06 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

MÉTODOS ANALÍTICOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO BIODIESEL

Vem ai o 6º Congresso Internacional de Bioenergia



16 a 19 de Agosto de 2011 - Centro de Eventos Sistema FIEP - Curitiba - PR - Brasil





O 6º Congresso Internacional de Bioenergia tem o propósito de discutir o aproveitamento racional dos resíduos das indústrias, agricultura e fontes de energias alternativas, colocando frente a frente técnicos e especialistas do Brasil e de outros paises que utilizam esta tecnologia com sucesso, as quais podem ser naturalmente adequadas as diferentes regiões e padrões de projetos a nível nacional e, até mesmo, internacional.
A busca por fontes alternativas de energia mostrou-se uma necessidade prioritária que precisa ser implementada. Alguns segmentos oferecem opções vantajosas e econômicas para auxiliar no aumento da capacidade de geração de energia no país. Entre as principais fontes de energia renováveis destacam-se:
• Energia Hidráulica
• Energia da Biomassa
• Energia Solar
• Energia Eólica
• Energia Nuclear
• Energia do Biogás
• Energia Geotérmica
• Energia Térmica dos Oceanos
• Energia do Hidrogênio
Para dar vazão a nova tecnologia, acontece paralelamente ao 6º Congresso Internacional de Bioenergia, uma Feira de Produtos e Serviços relacionados à tecnologia na produção de energia alternativa. A quarta edição da BIO Tech Fair - Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustíveis pretende concentrar empresas, prestadores de serviços, profissionais e pesquisadores do segmento em um mesmo local.
Potencial de Mercado
O numero potencial de participantes. com a oferta de equipamentos, acessórios, suprimentos, tecnologia e serviços é bastante amplo. Muito maior, é o numero de empresas, instituições, cooperativas e municípios que poderiam ser beneficiados com o incentivo e a oferta de tecnologias adequadas para a geração de energia a partir de recursos da bioenergia.
Segmentos de abrangência:
• Biocombustíveis: álcool, biodiesel, elétrica, biogás;
• Bioenergias: eólica, solar, mar, geotérmica, hidráulica, células de hidrogênio;
• Biomassa florestal, resíduos agrícolas, lixo urbano;
• Instituições de pesquisa florestal, ambienta, energética, química, agrícola;
• Empresas de consultoria, assistência técnica e planejamento;
• Empresas ligadas à energia, equipamentos, transformadores, torres de transmissão;
• Fabricantes de geradores, motores, sistemas. controle e transmissão;
• Sistemas de comunicação, telefonia, centrais;
• Indústrias de descascadores, picadores. briquetes, facas industriais;
• Fabricantes de estufas, secadores, caldeiras, exaustores, componentes e peças;
• Máquinas para o transporte e movimentação de biomassa, cavacos;
• Máquinas de extração e prensagem de grãos e oleaginosas;
• Empresas de componentes, pneus, lubrificantes, ferramentas, embalagens;
• Tratores, carregadores, acessórios e componentes;
• Caminhões. camionetes. veículos utilitários e seus acessório;
• Usinas, unidades de geração e distribuição.
Local e data
O 6º Congresso Internacional de Bioenergia acontece no Centro de Eventos da FIEP, em Curitiba no período de 16 a 19 de agosto de 2011.
O espaço contempla um amplo e moderno auditório, dois auditórios complementares, além de diversas salas de apoio e suporte para a realização de painéis, apresentação de trabalhos técnicos com temas relacionados em Bioenergia.
A 4ª BIOTech Fair Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível acontecerá no Pavilhão de Exposições Horácio Coimbra, de 16 a 19 de agosto de 2011.
No Pavilhão de Exposições, também irá acontecer a Mostra de Produtos e Serviços relacionados em tecnologia na produção de energia alternativa. A Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível - BIO Tech Fair 2011, pretende concentrar empresas do Brasil e países da Europa e América Latina, distribuídos em uma área de 6 mil metros quadrados.
Haverá também espaço para a participação de pequenas empresas com atuação no desenvolvimento de produtos ou serviços voltados á energias renováveis, assim como aos patrocinadores, apoiadores técnicos, universidades, centros de pesquisa, prestadores de serviços e entidades ligadas ao tema principal do evento.
O caráter internacional do evento exige divulgações previas, facilitando a agenda e planejamento de técnicos e empresas e, sensibilizando principalmente empresários e autoridades sobre a importância deste tema para desenvolvimento sustentável.

Postado por: Priscilla Ferreira
Acesso em 04/07/11
Disponível em:
http://www.eventobioenergia.com.br/congresso/br/index.php

Beleza e segurança na serra

Projeto especial de iluminação em estrada foi desenvolvido para garantir a segurança dos motoristas e preservar o equilíbrio do ecossistema de um dos mais belos pontos de Santa Catarina


A Serra do Rio do Rastro, conhecida como princesa dos abismos, é considerada uma das paisagens mais impressionantes do Estado de Santa Catarina e do Brasil. Consagrada como um grande atrativo turístico, a sinuosa estrada que atravessa essa região acaba de receber uma iluminação especial.


Há décadas a rodovia atrai turistas de todo o Brasil por sua beleza singular. Encravada em rocha natural, a SC 438 (Rodovia Irineu Bornhausen) contorna um cânion profundo de 1.460 metros em relação ao nível do mar. Em meio a um cenário destes, a implantação de uma instalação elétrica eficiente, que preserve o ecossistema e garanta a segurança é, no mínimo, um desafio de grandes proporções.

E foi com este objetivo que a Secretaria de Estado dos Transportes e Obras (Departamento de Estradas de Rodagem – DER) resolveu financiar um projeto concebido dentro da mais moderna tecnologia. Desenvolvida e fiscalizada pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e executada pela Luminar Montagens Elétricas, a obra orçada em quase R$ 950 mil levou quatro meses para ser concluída.

O resultado é impressionante. Vista de longe à noite, a rodovia é um grande traçado luminoso que rasga a imponente serra. Quem por ela trafega encontra uma iluminação potente e direcionada diretamente para a pista, o que garante a segurança do motorista sem influir no restante do ecossistema.

É esta harmonia entre o meio ambiente e a estrada o que mais chama a atenção. A serra é mantida na escuridão, proporcionando um ambiente sem perturbações para a fauna local. Os postes são verdes e os fios não ficam expostos para não causar impacto visual na paisagem.

“Nossa intenção era criar uma estrada de luz que iluminasse apenas a pista, sem interferir na paisagem”, explica Gilberto dos Passos Aguiar, engenheiro eletricista da Celesc e responsável pelo projeto. “Este aspecto ecológico e a segurança que a obra vai trazer para a rodovia certamente contribuirão com a fomentação do turismo na região“, conclui.

Precipícios, curvas e desníveis

Além de evitar a poluição visual, uma outra preocupação do projeto foi a garantia da segurança dos animais e das pessoas, principalmente no que diz respeito aos choques elétricos. Para alcançar este objetivo, as empresas envolvidas optaram pelo tipo de instalação que mais tem se desenvolvido no País nos últimos tempos: as redes subterrâneas de distribuição de energia.

        

Enterrados dentro de dutos, estes condutores proporcionam confiabilidade total à rede e praticamente dispensam manutenções. Em outras palavras, as instalações subterrâneas significam praticidade, economia e confiabilidade.

“O grande desafio deste projeto foi driblar a dificuldade e a periculosidade das condições de trabalho que a região oferece”, conta Cleverson Francisco Zardo, engenheiro da Luminar e responsável pela execução das obras. “Os circuitos passam pelo lado de fora da mureta de proteção da estrada, à beira de um enorme abismo, o que exigiu de nosso pessoal medidas de segurança muito rígidas e grande empenho durante os trabalhos de instalação“, acrescenta.

Além de acidentado, o terreno também é rochoso e difícil de perfurar. Desta forma, foram necessários não apenas o uso de equipamentos de segurança e a adoção de medidas de proteção, mas ainda a utilização de uma aparelhagem adequada para enfrentar as adversidades do relevo.

A escolha dos materiais foi uma das principais razões do sucesso da obra. A equipe optou por soluções modernas e apropriadas. Um exemplo foi à adoção dos cabos Pirelli isolados em borracha (EPR). Foram 8 mil metros de cabos Eprotenax para a rede de alta tensão (15/25 kV, seção 35 mm²) e outros 30 mil metros de cabos flexíveis Eprotenax Gsette para as instalações de baixa tensão (0,6/1 kV, seção 25 mm²). Com ótima aceitação entre os instaladores, os cabos Eprotenax Gsette estão no mercado nacional há três anos e neste espaço de tempo já se tornaram um sucesso de vendas.

“Trabalhamos com a Pirelli há anos e sempre recorremos à confiabilidade e alta qualidade de seus produtos”, conta Gilberto, da Celesc. “Esta garantia de qualidade é fundamental em um projeto tão complexo e de tamanha responsabilidade”, complementa Cleverson, da Luminar.

Ligando o litoral e a serra

Hoje o turismo é o principal foco da Serra do Rio do Rastro, mas a origem desta trilha está relacionada também ao progresso da economia e à expansão do Estado. Os primeiros habitantes do local foram os índios Kaingangs e Xoklengs, do ramo Tapuia, que ali desfrutavam de abundante fonte de alimentação, com destaque para os pinhões da serra e os peixes do litoral.

A partir do ano 1700 os primeiros portugueses subiram a serra e lá já encontraram a Cruz de Lorena, pertencente aos guaranis missionários. Antiga trilha de tropeiros nos anos 20, a serra era o caminho mais próximo entre a região serrana e o litoral do Estado, onde o transporte de mercadorias era feito nos lombos de mulas. Esta atividade ajudou a delinear o atual traçado da estrada, que na década de 50 passou a fazer parte da Rodovia Irineu Bornhausen, ligando a cidade de Orleans (Sul do Estado) ao município de São Joaquim (Planalto Serrano). Nos anos 80 a estrada recebeu 16,8 km de pavimentação asfáltica e outros 6,9 km de pavimentação de concreto.

Iluminação funcional e harmônica

Confira os números da instalação na Serra do Rio do Rastro:

6,9 km de rede elétrica subterrânea, para obter o mínimo impacto visual e dar maior segurança aos equipamentos envolvidos, aos usuários da estrada e à fauna local;

12 km de rede aérea reformada, visando à expansão do sistema e garantia do desenvolvimento da região;

220 postes de aço galvanizado com 9 metros de altura e diâmetro reduzido, fixados externamente nas defensas da pista, por meio de chumbadores e braçadeiras com base assimétrica. Esta instalação delimita com luz o espaço físico e orienta os motoristas nos locais de risco;
 
11 transformadores 15 kVA monofásicos protegidos por cabines especiais contra vandalismo;
  
220 luminárias de vapor de sódio, mais eficientes que as lâmpadas de vapor de mercúrio (brancas), com ângulo de luminosidade voltado diretamente para a pista;

1,16 km de rede de baixa tensão aérea com iluminação convencional;


30 refletores especiais para iluminação da Santinha (no início da serra) e do Mirante, principais pontos de visitação turística da estrada;


Acesso em: 01 jul. 2011.

Postado por: Regina Guimarães