Nanopartículas melhoram eficiência do biodiesel

Uma alternativa para aumentar o rendimento dos biocombustíveis só pode ser vista com poderosos microscópios.

São, nanopartículas, cujas dimensões estão na casa dos bilionésimos de metro.


O resultado se deve à elevada proporção entre superfície e volume apresentada pelas nanopartículas, cujo diâmetro médio é de 51 nanômetros. [Imagem: Basha/Anand]

Alumínio no biodiesel

Um novo estudo feito por cientistas indianos demonstrou que a adição de nanopartículas de óxido de alumínio é capaz de melhorar o rendimento e a combustão do biodiesel.

Outra vantagem é a menor emissão de poluentes.

O óxido de alumínio (Al2O3), também conhecido como alumina, é o principal componente da bauxita, o mineral do qual o alumínio é extraído.

De acordo com o estudo, o resultado se deve à elevada proporção entre superfície e volume apresentada pelas nanopartículas, cujo diâmetro médio é de 51 nanômetros.

Isso resulta em mais superfícies reativas, permitindo que as nanopartículas atuem mais eficientemente como catalisadores químicos, aumentando a combustão.

A presença das nanopartículas também aumenta a mistura entre combustível e ar, levando a uma queima mais eficiente.

Nanopartículas no biocombustível

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia de Tiruchirappalli, na Índia, usaram inicialmente um agitador mecânico para criar uma emulsão que consistia de biodiesel de pinhão-manso (Jatropha curcas), água e um surfactante, misturados com diferentes proporções de nanopartículas de óxido de alumínio.

Segundo os cientistas, além de melhorar o rendimento em comparação com o biodiesel comum, a mistura resultou na emissão de quantidades significativamente menores de óxido de nitrogênio e de monóxido de carbono.

Os pesquisadores indianos agora estão testando outros tipos de nanopartículas e nanotubos de carbono, além de investigar os efeitos dos aditivos microscópicos na lubrificação e nos sistemas de resfriamento dos motores.

Acesso em: 20 abr. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Integrantes do Grupo

Na última semana, nosso grupo se reuniu para uma foto com os novos integrantes.



Postado por: Ana Paula Coqueiro

Biotecnologia brasileira transforma rejeito de glicerina em energia

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) identificou bactérias que degradam a glicerina para sua transformação em biogás. O trabalho utiliza o resíduo bruto da glicerina gerado pela produção de biodiesel que, por não poder ser vendido como matéria-prima para indústrias como a de cosméticos, acaba sendo descartado em aterros industriais.


Bactérias produzem biogás

De acordo com a coordenadora do estudo, Maria de Los Angeles Palha, professora do Departamento de Engenharia Química da UFPE, o biogás é produzido quando um aglomerado bacteriano, presente no esterco bovino e composto por várias espécies de microrganismos, é colocado em contato com a glicerina bruta em equipamentos biodigestores.
"O biogás gerado é o metano, que pode ser utilizado como combustível para a produção de energia elétrica. A partir de bactérias existentes nos dejetos do gado, o processo de biodigestão faz com que a biomassa seja fermentada, em diferentes etapas, para a obtenção do biogás", disse a pesquisadora à Agência FAPESP.
"Os microrganismos se alimentam dos nutrientes do esterco, que é colocado em contato com a glicerina líquida, para transformá-la em metano por meio de reações bioquímicas", disse Maria, que é coordenadora do curso de engenharia química da UFPE. A reação química ocorre na ausência do oxigênio, uma vez que as bactérias empregadas são anaeróbicas.


Rejeitos de glicerina

Calcula-se que para cada litro de biodiesel produzido sejam descartados, aproximadamente, 300 mililitros de glicerina. A preocupação dos pesquisadores é com o aumento dessa quantidade de rejeito depois que o país adotar a adição de 5% de biodiesel ao diesel, prevista para ocorrer em 2013. Com isso, poderá haver mais glicerina do que as indústrias são capazes de utilizar.
"Já a partir de julho as indústrias deverão começar a adicionar 3% de biodiesel ao diesel, o chamado B3. O excedente de glicerina bruta no mercado, por conta da maior produção nacional do biocombustível, leva a investir em tecnologias dessa natureza, levando em conta as concentrações ótimas de todas as substâncias envolvidas no processo", afirmou Maria.
Além do biodiesel produzido a partir de oleaginosas, outras pesquisas indicam a possibilidade de produzi-lo a partir de óleos que sobram em cozinhas industriais, por exemplo. "Nesse caso, a glicerina resultante não é nobre, como a utilizada pela indústria de cosméticos e fármacos. E o foco de nosso trabalho é justamente esse subproduto mais bruto, que polui o meio ambiente quando descartado incorretamente", disse.

Glicerina e esterco

Após a identificação do consórcio de bactérias que degrada a glicerina, o próximo passo do estudo é analisar a relação entre os teores de glicerina e esterco empregados no processo de biodigestão com a quantidade e a qualidade do gás metano gerado.
"Estamos estudando as concentrações ideais para estabelecer parâmetros de produção do biogás em larga escala. Os primeiros resultados dessa linha de pesquisa devem ser divulgados em meados de 2009", disse Maria de Los Angeles Palha. O estudo conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Acessado em: 2008

Postado por: Priscilla Ferreira

Integrantes do nosso grupo (abril)

Repostagem da linha do tempo de permanência de alunos e professores no nosso grupo. Nesse mês, entrou uma nova aluna do técnico (a Michele), voltou um aluno do técnico que tinha se afastado (o Guilherme Batista) e entrou um novo professor (o professor Valter).

Nosso grupo, a cada mês, cresce significativamente não só em quantidade, mas também em qualidade. Já temos convênio com uma empresa de biodiesel e o nosso projeto será tema de uma reunião com o título de “Projeto de sucesso”.

Abaixo, a linha do tempo atualizada:

Postado por: Maria Gabriela Souza da Silva

Sobre o AIQ (Ano Internacional da Química)



A Química é a base da vida. Toda matéria encontrada no universo é composta pelos elementos químicos e suas combinações moleculares, representadas por desde gases vitais, como o oxigênio e a amônia, até estruturas de enorme complexidade, como o DNA e as proteínas.

Sua diversidade tem esplendor na natureza e nas inúmeras possibilidades de composição de materiais para as mais diversas aplicações, a exemplo de medicamentos, alimentos, novos materiais, ligas metálicas e energia.



Na 63ª sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi aprovado e proclamado, para 2011, o Ano Internacional da Química, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.

O Ano Internacional da Química tem como meta promover, em âmbito mundial, o conhecimento e a educação química em todos os níveis. Além da celebração dos inúmeros benefícios da Química para a humanidade, o AIQ tem como meta uma ação mundial sob o slogan CHEMISTRY FOR A BETTER WORLD (Química para um mundo melhor), coordenada pela UNESCO/IUPAC. Seu objetivo principal é a educação, em todos os níveis, e uma reflexão sobre o papel da Química na criação de um mundo sustentável.

O Brasil, através dos órgãos representativos da Química Brasileira, une-se à UNESCO e à IUPAC para celebrar este acontecimento e também para apresentar um conjunto de idéias e ações destinadas à melhoria da educação e da pesquisa em Química no país. O conjunto de ações programadas pela SBQ é também uma maneira de congregar a comunidade de químicos brasileiros e, com isso, poder contribuir ativamente com o Programa Nacional de Ciência e Tecnologia.


Acesso em: 27 de mar. 2011.

Postado por: Regina Guimarães.

Cromatografia em Camada Delgada


A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica simples, barata e muito importante para a separação rápida e análise quantitativa de pequenas quantidades de material. Ela é usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para isolar componentes puros de uma mistura.


Disponível em: domfeliciano-sec.dyndns.org/gilber/arquivos/Cromatografia.doc
Acesso em: 02. abr. 2011
Postado por: Ana Paula Coqueiro

Homenagem do Google a Robert Bunsen

Ontem, dia 31 de março, o Doodle (nome dado ao logotipo da Google) estava diferente, em homenagem a Robert Bunsen - o desenvolvedor do Bico de Bunsen (queimador a gás), tão usado em laboratórios de química.


Essa homenagem foi feita porque ontem foi o aniversário de 200 anos de nascimento de Bunsen. Aproveitando o comentário, gostaria de parabenizar novamente a nossa amiga do grupo de bioenergia Kethylin Caroline, que ontem, junto com Bunsen, completou 17 anos de vida.

O cientista nasceu em 31 de março de 1811 e morreu dia 16 de agosto de 1899 (com 88 anos), em Heidelberg (Alemanha), onde passou grande parte de sua carreira como pesquisador e professor. Muitos pensam que foi ele o criador do bico de Bunsen. Na verdade, ele aperfeiçoou o queimador a gás que já existia, tendo sido criado anteriormente por Michael Faraday, em 1785. Esse aperfeiçoamento consistiu em desenvolver um queimador a gás que emitisse uma chama quente e sem fumaça, ou seja, com pouca perda de energia e baixa emissão de partículas. Robert Bunsen também descobriu os elementos césio (1860) e rubídio (1861).

Disponível em:
http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/03/31/busca+do+google+faz+homenagem+a+robert+bunsen+10392541.html
http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/google-homenageia-o-quimico-robert-bunsen
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/ROBERT+BUNSEN+QUEIMAR+E+UMA+ARTE+APERFEICOADA+PELA+CIENCIA_1432.shtml
Acessos em: 31 mar. 2011.

Postado por: Maria Gabriela Souza da Silva