Coreia do Sul cria ilha artificial equipada com energia solar


O mais novo atrativo turístico da capital da Coreia do Sul é uma ilha artificial que promete ser um verdadeiro centro de entretenimento movido à energia solar. Localizada no Rio Han, em Seul, a ilha Viva é a primeira parte de um projeto de três ilhas do gênero, que estarão interligadas e terão centros de convenções, restaurantes, espaços para eventos esportivos e shows.

Por enquanto só uma das ilhas foi inaugurada, mas o governo de Seul, responsável pela obra, promete o projeto completo para setembro de 2011. A construção está 58% finalizada e o investimento total das três ilhas chegará a US$ 84 milhões.

Completamente iluminada por dentro e por fora, a ilha Viva, sozinha, possui 54 metros quadrados de painéis solares capazes de gerar 180 kilowatts de energia por mês.

Diferente de algumas ilhas artificiais já criadas nos Emirados Árabes, à construção coreana não leva terra ou areia em sua base. A ilha flutua sobre a água, o que significa que, mesmo que haja uma enchente, a estrutura vai subir e descer junto com o nível da água e não será inundada.

Mesmo pesando duas mil toneladas, a Viva flutua porque há 24 boias gigantes embaixo da estrutura de metal. Além disso, correntes de até 69 metros vão unir as três ilhas entre si e garantir a estabilidade mesmo quando as águas do rio estiverem agitadas.


Acesso em: 29 jun. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

O Brasil é a nova China em energia eólica

Entidade que trabalha para o desenvolvimento do setor afirma que o Nordeste tem melhores condições de geração que a Alemanha

O Brasil se tornou a bola da vez em energia eólica na visão das empresas que atuam no setor, posição detida pela Argentina no final dos anos 1990. Essa é a razão do desembarque das grandes empresas do segmento para disputar os leilões que vêm sendo promovidos pelo governo federal desde o final de 2009. “Todos querem encontrar a nova China e o Brasil está no topo da lista”, diz Steve Sawyer, secretário-geral da Global Wind Energy Council (GWEC).


A capacidade instalada de energia eólica no País era de 606 megawatts em 2009, segundo dados da GWEC, organização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que  
trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo. No ano passado, diz a entidade, foram acrescentados mais 326 megawatts à capacidade brasileira, elevando o total para cerca de 930 megawatts, quase metade do que está disponível em toda a América Latina.

Foto: NYT (Turbinas de geração de energia: custos estão em baixa, favorecendo investimentos)

O norte-americano Sawyer, secretário-geral da GWEC, está bastante otimista com o Brasil. Ele está em São Paulo para o “Wind Forum Brazil 2011”, que se realiza até amanhã. Em entrevista ao iG, disse que o Nordeste brasileiro tem uma das melhores condições climáticas para a geração de energia a vento.

“A taxa de geração de energia de uma turbina de um megawatt é aproximadamente 27% da capacidade plena, na média de diversas usinas no mundo, por ano. No Brasil, há locais em que essa taxa chega a 45% ou 50%. Pode-se dizer que os melhores locais estão no Ceará e no Rio Grande do Norte, com duas vezes mais capacidade de geração que a Alemanha”, conta o executivo.

O crescimento da economia e as condições climáticas têm atraído a atenção das maiores competidoras mundiais do setor, afirma. “O maior sinal é que, desde o leilão de dezembro de 2009, vimos Alston, Gamesa, GE, Siemens, Suzlon e LM Glass Fiber, os maiores integrantes desse setor, se comprometendo a investir.”

Disponível em:
Acesso em: 28 jun. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Arquitetos americanos criam terminal portuário movido a energia solar em Taiwan

A proposta apresentada pelo escritório de arquitetura novaiorquino Sun and Associates para o transporte de passageiros do distrito do Porto de Kaohsiung (P.O.K. sigla em inglês), na cidade de Kaohsiung, em Taiwan, é uma declaração abrangente da arquitetura de uso público e um projeto urbano verde.

"Para a totalidade do nosso projeto, nós queríamos articular a cultura da cidade e as funcionalidades dentro do novo Terminal de Cruzeiros e Centro de Serviços Portuários proporcionando flexibilidade e espaço para crescer e mudar com a cidade de Kaohsiung por muitos anos”, declarou o Sun and Associates.

O terminal de cruzeiro está localizado no porto de Kaohsiung, o maior porto de Taiwan. O novo terminal, movido a energia solar, irá acomodar o crescimento do turismo e dar uma cara mais ousada para a cidade. (Imagem: Divulgação)

A óbvia alusão a uma onda cria um ambiente acolhedor para os visitantes e fala de sua relação com as ilhas do mar. A torre abriga espaços multifuncionais: um centro de conferências, escritório e parque urbano, ampliando a flexibilidade dos programas e a acessibilidade público/privada tudo isso com vista para água e o porto ao redor. A parte inferior do edifício é mais abrigada pelo telhado verde. Ele inclui um amplo espaço para os visitantes internacionais e domésticos.

O novo terminal pretende acomodar o crescimento do turismo e dar uma cara mais ousada para a cidade. Ele proporcionará a infra-estrutura necessária e um novo parque, que se funde com o tecido urbano existente. 

O terminal faz uso eficiente de energia solar. Os painéis são integrados no telhado, arqueado na torre do terminal, para fornecer energia renovável. A fachada é orientada para maximizar a recuperação de raios de sol do dia.

Aberturas no telhado que imitam painéis solares facilitam a entrada de luz e ventilação ao átrio principal.

Painéis solares integrados no telhado arqueado. (Imagem: Divulgação)              

O sistema de vidro sudoeste é protegido do sol direto por uma parede com persianas exteriores reguláveis feitas de contêineres reutilizados.

A abordagem oriental é graduada em direção à maior parte das instalações, com um telhado verde e um parque público localizado sobre o estacionamento subterrâneo. O átrio é ligado por espaços interiores e corredores altos abertos ao desembarque. O interior também contém andares com funções não designadas para se adaptar ao crescimento futuro.

Disponível em:
Acesso em: 24 jun. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Simulação reforça teoria abiogênica do petróleo

Petróleo abiogênico

A teoria que tenta explicar a gênese do petróleo, do carvão e do gás natural é tão aceita que esses derivados do carbono se tornaram sinônimos de "combustíveis fósseis."

Os combustíveis são reais, e estão na base da economia do mundo moderno. Mas o termo "fóssil" vem da teoria.

Uma teoria que propõe que organismos vivos morreram, foram soterrados, comprimidos e aquecidos sob pesadas camadas de sedimentos na crosta terrestre, onde sofreram transformações químicas, até originar o petróleo e seus primos.

Determinar as propriedades termoquímicas das moléculas de hidrocarbonos é importante para entender a formação dos reservatórios de petróleo e gás natural e o fluxo de carbono na Terra.[Imagem: Eric Schwegler/LLNL]

Há tempo, geólogos vêm contestando essa teoria e propondo uma origem abiótica para o petróleo, ou seja, uma teoria que propõe que o petróleo não é fóssil.


Agora, esses defensores da teoria abiótica ganharam mais um argumento.

Hidrocarbonos de origem geológica

Giulia Galli e seus colegas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, demonstraram que as longas cadeias de hidrocarbonos podem se formar no interior da Terra a partir do hidrocarbono mais simples possível - a molécula de metano.

As moléculas de hidrocarbono são o bloco fundamental que forma o petróleo e o gás natural.

Giulia defende que os hidrocarbonos abiogênicos, de origem puramente geológica, podem se formar nas condições adequadas de temperatura e pressão encontradas no manto superior da Terra.

"Nossas simulações mostram que as moléculas de metano podem se combinar para formar moléculas de grandes hidrocarbonos quando expostas às pressões e temperaturas muito altas do manto superior da Terra," diz ela.

Onde nascem os hidrocarbonos complexos

Os pesquisadores usaram técnicas sofisticadas, baseadas em primeiros princípios - as propriedades fundamentais dos átomos de carbono e hidrogênio - para simular o comportamento desses átomos sob as pressões e temperaturas encontradas entre 65 e 150 quilômetros de profundidade.

O estudo mostrou que hidrocarbonos com múltiplos átomos de carbono podem se formar a partir do metano, uma molécula com apenas um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogênio.

Isso pode ocorrer em temperaturas maiores do que 1.500 K e pressões a partir de 50.000 vezes a pressão atmosférica - essas condições são encontradas a partir de 110 quilômetros de profundidade.

"Na simulação, interações com superfícies de carbono e metal permitiram que o processo ocorra com maior velocidade; elas funcionam como catalisadores," afirma Leonardo Spanu, coautor do estudo.

Diversos estudos práticos, usando bigornas de diamante e explosivos, têm proposto condições de temperatura e pressão nas quais o petróleo pode se formar sem a participação de fósseis. [Imagem: Spanu et al./Pnas]

Teorias

O estudo não conclui que o petróleo e o gás natural se formam nesse ponto, uma vez que as condições reais dessas regiões não estão acessíveis à observação direta e, portanto, não são totalmente conhecidas.

O estudo demonstra que as condições do manto superior são adequadas para que as moléculas de metano formem hidrocarbonos longos.

Outro detalhe a ser analisado pelos defensores da teoria do petróleo abiótico seria explicar o mecanismo que faz com que esses hidrocarbonos migrem para mais perto da superfície, onde são encontrados os depósitos de petróleo e gás natural.

Por outro lado, dados coletados em poços de petróleo exauridos na Arábia Saudita são condizentes com uma hipótese de que esses poços estão novamente se enchendo de baixo para cima.

A pesquisa foi financiada pela Shell.

Acesso em: 04 jun. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Químicos melhoram cristais para absorver CO2


HONG KONG - Químicos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos melhoraram um tipo de cristal artificial que pode absover dióxido de carbono, dobrando o volume que ele pode absorver e reter.
Conhecidos como estruturas metal-orgânicas, ou MOF, os cristais metálicos são estruturas estáveis e porosas capazes de absorver e comprimir gases em espaços muito pequenos.
Os cientistas esperam que esses materiais conduzam a energia mais limpa e ajudem a capturar emissões de dióxido de carbono retentoras de calor antes que estas atinjam a atmosfera e contribuam para o aquecimento global, a alta no nível dos mares e a acidez oceânica.
Liderados por Omar Yaghi, do California NanoSystems Institute, parte da UCLA, os pesquisadores melhoraram um cristal anterior, designado MOF-177, e produziram duas novas versões -MOF-200 e MOF-210- capazes de armazenar duas vezes o volume de gases.
"Porosidade é uma maneira de fazer muito usando pouco", afirmou Yaghi, professor de química e bioquímica, em comunicado. "Em lugar de dispor apenas da estrutura externa de uma partícula, fazemos pequenos furos que ampliam dramaticamente a área de superfície."
Os cristais melhorados foram descritos em estudo publicado pela versão online da revista Science.
Jaheon Kim, professor de química na Soongsil University, em Seul, ajudou a criar o MOF-210, e descreve um grama de MOF como o equivalente em tamanho a quatro cubos de açúcar.
Se achatado, cada grama desses cristais melhorados cobriria uma área superior a cinco mil metros quadrados, disse Yaghi.
"Se eu tomar um grama de MOF-200 e estendê-lo, ele cobrirá espaço equivalente a vários campos de futebol, e é esse o espaço que temos disponível para que os gases se acumulem", disse Yaghi. "É como se fosse mágica. Quarenta toneladas de MOF cobririam toda a área da Califórnia."
Em troca de emails com a Reuters, Kim diz ver muitos usos para os cristais.
"Podem ser empregados para armazenagem em curto prazo de dióxido de carbono ou combustível gasoso. Creio que isso seja uma possibilidade prática", disse Kim, acrescentando que hidrogênio também poderia ser armazenado.
Os MOF podem ser produzidos com ingredientes de baixo custo, tais como óxido de zinco, usado comumente em filtros solares, e teraftalato, usado em garrafas plásticas de refrigerantes.

Postado por: Maria Gabriela Souza da Silva
Acesso em: 09 jun. 2011

Afinal, o que é a chuva ácida?

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, vamos falar sobre mais um problema que tem afetado a nossa sociedade nos dias atuais – trata-se da chuva ácida. Esse fenômeno ocorre principalmente em centros urbanos e locais industrializados, porque está associado à liberação de óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e dióxido de enxofre (SO2), lançados na atmosfera por veículos, pela fumaça de queimadas, por usinas termelétricas e indústrias. Nas usinas termelétricas, o material usado para produção de energia é o carvão mineral, que libera muitos gases tóxicos em sua queima.

Os óxidos de nitrogênio (NOx), o dióxido de carbono (CO2) e o dióxido de enxofre (SO2), quando liberados, reagem com as partículas de água que estão nas nuvens. Nesta reação, formam-se o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4). Ao caírem em forma de chuva, neve ou neblina, ocorre a chuva ácida. Devido às correntes atmosféricas, muitas vezes é possível que a chuva ácida aconteça longe do local onde os gases foram emitidos.

A chuva pouco afetada pela atividade humana possui leve acidez – seu pH fica em torno de 5,7. Isso significa que ela não representa danos para a natureza.

Já o resultado da água ácida que cai com a precipitação é desastroso. O ácido sulfúrico, por exemplo, causa a retirada de íons de cálcio do solo. As plantas sofrem com sua falta e as florestas e lavouras são afetadas. A chuva ácida causa alterações nos ecossistemas aquáticos e a água potável fica contaminada. Nas cidades, os edifícios ficam danificados e os veículos e monumentos históricos são corroídos. Além de todo o dano ambiental e material, as chuvas ácidas ainda causam danos à saúde humana.

Até os anos 90, era os Estados que mais sofria com as chuvas ácidas. Mas agora, os países asiáticos também terão de aprender a solucionar esse problema. A China principalmente. O país mais populoso do mundo precisa de muita energia. O carvão mineral é usado para a geração de energia e para o aquecimento das casas dos chineses. No Brasil, os estados mais atingidos pelas chuvas ácidas são o Rio de Janeiro e São Paulo. Aqui, um exemplo bastante evidente do poder que tem a chuva ácida é a destruição de parte da Mata Atlântica causada por gases emitidos pelas indústrias de Cubatão.

Para evitar que a chuva ácida ocorra, há solução: a redução do consumo de energia, o uso de filtros nas chaminés das indústrias, o uso de fontes energéticas limpas – como as energias solar e eólica –, o investimento no transporte coletivo, em ciclovias e em sistemas de caronas para diminuição do número de carros em circulação, e o combate às queimadas nas florestas.

Poluição atmosférica

Além dos óxidos de nitrogênio, do dióxido de carbono e do dióxido de enxofre, há outras substâncias que poluem a atmosfera. Podemos citar, ainda, o ácido nítrico, o ácido sulfúrico e os hidrocarbonetos. O gás mais liberado na atmosfera, no entanto, é o monóxido de carbono (CO) – corresponde a 45% da quantidade de gases liberados – que pode se ligar à hemoglobina e levar à asfixia em seres humanos. Todos esses gases podem causar irritação das mucosas e das vias respiratórios e outros problemas de saúde, como cânceres. Essas substâncias alteram a água e o solo e provocam danos ao meio ambiente. São eles os responsáveis pela inversão térmica, pelo efeito estufa e para destruição da camada de ozônio.


Acesso em: 04 jun. 2011.

Postado por: Regina Guimarães

Combustão reversa: pesquisa quer transformar CO2 em combustível líquido

Qual é o objetivo do projeto?
Nancy Jackson - Estamos tentando utilizar o dióxido de carbono e submetê-lo ao calor do Sol concentrado para atingir temperaturas realmente altas. Com isso queremos transformar dióxido de carbono em monóxido de carbono, retirando um átomo de oxigênio da molécula.
Combustão reversa: pesquisa quer transformar CO2 em combustível líquido
Como isso é feito?
Nancy Jackson - Desenvolvemos um reator, com um disco de mais de quatro metros de diâmetro, que capta a luz solar e utiliza seu calor para provocar a reação. O dióxido de carbono é uma molécula muito estável, por assim dizer, muito "preguiçosa". É difícil fazê-la mudar. É preciso gastar uma grande quantidade de energia para reagir com o que quer que seja. É por isso que estamos tentando usar o Sol para alterá-la, para fazer então um combustível líquido. O processo inclui uma série de outras reações muito bem conhecidas e compreendidas. Mas o verdadeiro segredo, o que realmente estamos fazendo de novo, é transformar o dióxido de carbono em monóxido de carbono.

Isso é a combustão reversa?
Nancy Jackson - Sim. Quando usamos combustíveis em nossos carros, o monóxido de carbono é queimado e transformado em dióxido. Estamos fazendo o oposto, como se fosse uma combustão reversa. É uma estratégia de
reciclagem. A ideia é poder reciclar o dióxido de carbono várias e várias vezes, produzindo combustíveis a partir do resíduo dos combustíveis.

Só os combustíveis líquidos poderão gerar o dióxido de carbono para ser utilizado no reator?
Nancy Jackson - De modo algum. Nos Estados Unidos, temos a maior parte da energia elétrica baseada em carvão. Queimando carvão, temos uma quantidade gigantesca de dióxido de carbono. Achamos que podemos utilizar o dióxido de carbono que sai das chaminés, transformando-o em combustíveis líquidos. Também temos muito dióxido de carbono quando fermentamos a cana-de-açúcar para fazer etanol. Para cada molécula de etanol, é produzida também uma molécula de dióxido de carbono.

Seria então uma estratégia ideal para ser utilizada em combinação com várias alternativas energéticas?
Nancy Jackson - Isso mesmo. O método seria empregado em conjunto com o uso de etanol de cana-de-açúcar, carvão, gás natural, plantas e assim por diante. Quando se queima tudo isso, é gerado o dióxido de carbono. Há outros grupos de pesquisa que estão aprendendo como separar o dióxido de carbono a partir do ar. É o que as plantas fazem: usam o dióxido de carbono do ar para crescer. Então há diferentes maneiras para conseguir o dióxido de carbono. Essas tecnologias já existem.

Qual será o aspecto desse novo combustível líquido?
Nancy Jackson - Vai ser como o diesel, ou o etanol. Não muito diferente do que temos agora, mas o processo de obtenção é que será muito diferente.

Para ler a reportagem completa acesse:
Acessado em: 03/06/11
Postado por: Priscilla Ferreira