Descoberto Petróleo no Espaço

Petróleo espacial

Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa.

Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".

A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.
 
Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelas teorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.


Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.

A Nebulosa Cabeça de Cavalo está sendo chamada pelos astrônomos de "refinaria cósmica". [Imagem: ESO]

Refinaria cósmica

Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.

Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.

A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.

A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".

Hidrocarbonetos no espaço

A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.

O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".

"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.

Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.

Os astrônomos descobriram o petróleo espacial usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha. [Imagem: IRAM]

Origem do petróleo no espaço

Mas como esse "petróleo do espaço" se forma?

Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês).

Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.

Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.

"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.

Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.



Acesso em: 16 dez. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

VIII WorkSkop


O “VIII Workshop sobre Gestão e reúso de Água na Indústria” será realizado no Majestic Palace Hotel, Beira Mar Norte, Florianópolis, nos dias 29 e 30 de novembro de 2012, com apresentação de palestras relatando experiências de grandes empresas na área de gestão e tratamento de água/efluentes para fins de reúso, alem de apresentação e discussão da legislação sobre o tema.

O “VIII Workshop sobre Gestão e reúso de Água na Indústria” é uma promoção do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC e apoio da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC).
O evento tem como principais objetivos:
Reunir técnicos de órgãos governamentais da área ambiental, técnicos da indústria e pesquisadores para discutir as questões relacionadas à gestão e reúso de água na indústria, abordando-se, sistematicamente, os aspectos político, econômico, ambiental e legal deste tema, vislumbrando um possível cenário de cobrança pelo uso da água.
Criar um fórum de discussão sobre o uso racional da água, seu tratamento visando o reuso e também sobre a legislação que regulamenta este reúso.

A comissão organizadora:
Profs. José Carlos Cunha Petrus
Hugo Moreira Soares

Maiores informações:


Disponível em:
Acesso em: 09 out. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Rede de cientistas cria “guia” do DNA


Na maior série de descobertas sobre o DNA humano desde a realização do projeto genoma humano em 2003, 442 cientistas em laboratórios de três continentes divulgaram nesta quarta-feira (5) um pacote de 30 estudos com várias descobertas.

Elas, que foram classificadas pela revista Nature como "guia para o genoma humano", vão das questões mais genéricas (o que é um gene?) às mais práticas (que apenas 20 mudanças genéticas podem estar por trás de 17 tipos de câncer aparentemente diferentes).
Os estudos fazem parte do projeto Enciclopédia dos Elementos do DNA (Encode, na sigla em inglês), de US$ 196 milhões (quase R$ 400 milhões). Seu objetivo é dar sentido à babel produzida pelo projeto do genoma humano — a sequência das 3,2 bilhões de bases químicas ou "letras" que formam o genoma humano.

"Nós compreendemos apenas uma pequena porcentagem das letras do genoma", explica Eric Green, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa sobre o Genoma Humano e que pagou pela maior parte do estudo.

O Encode foi lançado em 2003 para desenvolver uma "lista de peças" completa para o Homo sapiens ao identificar e apontar a localização de todas as partes do genoma que fazem algo. "É um mapa de referência de todos os elementos funcionais no genoma humano", diz o geneticista Joseph Ecker, do Instituto Salk para Estudos Biológicos, de La Jolla, na Califórnia (EUA).


Acesso em: 26 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Dia do Engenheiro Químico - 20/09



Um Pouco de História

            Historicamente o termo Engenharia Química apareceu na imprensa em 1839, apesar do contexto, sugeria-se uma pessoa com conhecimentos de engenharia mecânica trabalhando na indústria química. Em 1880, George E. Davis escreveu em uma carta “Engenheiro Químico é uma pessoa que possui conhecimentos químicos e mecânicos, e aplica esse conhecimento em uma escala de produção, de ação química”. Ele propôs o nome de Sociedade de Engenheiros Químicos, para o que era de fato constituído como a Sociedade da Indústria Química. Na primeira Assembleia Geral da Sociedade em 1882, cerca de 15 dos 300 membros se descreveram como engenheiros químicos, mas a formação, de fato, da Sociedade em um Grupo de Engenharia Química em 1918 atraiu 400 membros.
            Em 1905 uma publicação chamada ‘O Engenheiro Químico’ foi feita nos EUA, e em 1908 o Instituto Americano de Engenheiros Químicos foi estabelecido. Em 1924, a Instituição de Engenheiros Químicos adotou a seguinte definição "Um engenheiro químico é um profissional com experiência na concepção, construção e operação de instalações e obras em que a matéria sofre uma mudança de estado e/ou composição." Sabe-se, também, que a primeira mulher registrada na profissão foi em 1942.
            Como pode ser visto a partir da definição, mais tarde, a ocupação não se limita à indústria química, mas de modo geral as indústrias de processo, ou outras situações em que complexos processos físicos e/ou químicas devem ser gerenciados.

A Função:

“Engenharia Química é a área/profissão que se dedica à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, otimização e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise econômica, o preestabelecimento, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”. [American Institute of Chemical Engineers (AIChe)]

O bom Engenheiro Químico precisa de:

·        Formação abrangente, porém aprofundada;
·        Sólida formação em ciências básicas (Matemática, Física e Química);
·    Profundo conhecimento em Termodinâmica e Fenômenos de Transporte, que permita o domínio das Operações Unitárias, do Cálculo de Reatores, da Modelagem, da Simulação e do Controle de Processos (matérias que constituem o núcleo tradicional e fundamental da engenharia química e que fornecem a essência do conhecimento que não se torna obsoleto);
·        Familiarização com as ferramentas de informática, inclusive linguagem de programação;
·        Habilidade no trato das relações interpessoais, com atitude baseada na ética geral e profissional;
·        Sólidos conhecimentos em Economia, Administração e Controle da Produção;
·      Visão crítica e interdisciplinar, por intermédio de uma formação alicerçada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

ENG. QUIMICO não come, combina: prot+carb+vit.
ENG. QUIMICO não cheira, olfata.
ENG. QUIMICO não toca, faz avaliação física.
ENG. QUIMICO não respira, quebra carboidratos.
ENG. QUIMICO não elogia, descreve processos.
ENG. QUIMICO não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
ENG. QUIMICO não facilita discussões, catalisa substratos.
ENG. QUIMICO não transa, Faz séries com muitas repetições.
ENG. QUIMICO não admite algo sem resposta, analisa o hereditário.
ENG. QUIMICO não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
ENG. QUIMICO não pensa, faz sinapses.
ENG. QUIMICO não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
ENG. QUIMICO não chora, produz secreções lacrimais.
ENG. QUIMICO não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
E FINALMENTE não se apaixona, sofre reações químicas.


Acesso em: 20 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Em agosto, Ártico perdeu gelo equivalente ao Estado de Santa Catarina por dia


A Organização Mundial de Meteorologia anunciou nesta terça-feira (18) que o mês de agosto teve uma temperatura global média de 16,2° Celsius. Segundo a agência, este foi o quarto agosto mais quente já registrado na história.

O aquecimento no mês passado fez o gelo do mar Ártico ser reduzido a menor extensão de todos os tempos, alcançando 4,7 milhões de quilômetros quadrados.

A região polar perdeu uma média de 92 mil quilômetros quadrados de gelo por dia. O nível, que foi o mais rápido já observado no período, é quase o tamanho do Estado de Santa Catarina (95,4 mil quilômetros quadrados).

Já a menor queda diária foi registrada no último dia 26 de agosto, batendo o recorde de 2007.

A agência destaca, também, as temperaturas subiram e ficaram acima da média em várias partes do globo. Agosto foi muito quente na América do Norte e Central, no sul da Europa e no leste da Ásia. O mês é considerado pelos meteorologistas como o período mais seco do ano.


Acesso em: 18 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Zepelim vai clarear papel da poluição nas mudanças climáticas



O zepelim permite fazer estudos em uma plataforma estável, sem vibrações, em todos os níveis, até os 2.000 metros, cobrindo o que os cientistas chamam de "camada mais importante da atmosfera".[Imagem: Julich]

Camada mais importante da atmosfera

Cientistas europeus estão se preparando para usar zepelins para completar as muitas lacunas existentes no estudo das mudanças climáticas.

"Já sabemos alguma coisa [sobre as mudanças climáticas]. Mas há também muitas coisas que queremos saber, ou que não sabemos o suficiente," afirma o Dr. Mikael Ehn, do Instituto Paul Scherrer, na Suíça.

Embora muito se tenha feito com sensores no solo, balões, aviões e satélites artificiais, nenhum desses métodos cobre com precisão a camada mais importante da atmosfera.

"A camada mais importante da atmosfera são os dois quilômetros inferiores. É aí que vivemos, onde a vegetação está, e é para onde vai a maioria das emissões. A maioria das medições nessa parte da atmosfera normalmente é feita no chão.

"Poderíamos também usar aviões. Mas os aviões voam muito alto e rápido demais. O zepelim move-se lentamente - cerca de 50 km/h - e podemos fazer nossos estudos em uma plataforma estável, sem vibrações, em todos os níveis, até os 2.000 metros," explicou Thomas Mentel, coordenador da equipe.

Influência dos aerossóis

O principal foco da pesquisa é tentar descobrir a relação entre a poluição atmosférica e as mudanças climáticas.

O zepelim está recebendo uma série de equipamentos, a maioria para estudar os aerossóis, minúsculas partículas que flutuam na atmosfera.

Os aerossóis podem ser naturais ou produzidos pelo homem, e estudos indicam que eles influem nos padrões climáticos.

Mas como exatamente isso ocorre é uma questão em aberto.

O laboratório voador já deu aos cientistas informações importantes sobre a calibração dos equipamentos de coleta de dados. [Imagem: Pegasos]

è Impacto dos aerossóis sobre o clima ainda é pouco conhecido

Um exemplo é o dióxido de enxofre (SO2), tido como um vilão da poluição atmosférica por contribuir para a chamada "chuva ácida".

Várias medidas foram tomadas em várias partes do mundo para reduzir suas concentrações no ar. Contudo, muitas vezes os resultados foram opostos aos esperados.

è Gases que salvaram camada de ozônio agora ameaçam o clima

"O SO2 é também um importante precursor dos aerossóis. Sabemos que os aerossóis afetam a formação das nuvens e por isso eles podem contribuir para o resfriamento da atmosfera. Assim, reduzindo os aerossóis sulfatos, corremos o risco de suprimir um efeito que na verdade funciona contra o aquecimento climático," pondera o Dr. Mentl.

"A maioria das pessoas acha que mudanças climáticas é o mesmo que aquecimento global, mas as mudanças climáticas também podem significar o contrário," completa sua colega Bernadette Rosati.

Ajuste dos equipamentos

Um resultado preliminar importante já obtido com os primeiros testes do zepelim é o entendimento sobre a aferição dos instrumentos, já que eles dão resultados diferentes mesmo nas pequenas variações de altitude do dirigível.

O projeto prevê sobrevoos sobre toda a Europa, cruzando os países nos sentidos norte-sul e sul-norte, em idas e vindas que pretendem cobrir todo o continente.


Acesso em: 12 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Forno de micro-ondas prepara panelada de células solares


Sem índio

Cientistas encontraram no forno de micro-ondas doméstico um poderoso aliado para fabricar células solares mais baratas, usando menos energia e com menor impacto ambiental.

Gregory Herman, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, estava trabalhando com células fotovoltaicas de filme fino.

Fabricadas a partir de uma liga de três metais - sulfeto de cobre, estanho e zinco - elas são mais promissoras porque esse material é mais barato e menos tóxico do que os materiais usados em outras receitas de células solares de filmes finos.

Usando o forno de micro-ondas, a "panelada" de cristais solares fica pronto em minutos. [Imagem: Oregon State University]

"Todos os elementos usados neste novo composto são benignos e baratos, e apresentam bom rendimento," disse Herman, citando que sua receita elimina o uso do caro e raro elemento índio.

Panelada de células solares

As células solares de filmes finos são criadas de forma parecida com uma tinta, que pode ser depositada por impressão sobre um substrato plástico ou mesmo pintada por aspersão.

A formação das nanopartículas que compõem essa tinta fotovoltaica, contudo, é um processo de alta temperatura, que consome muita energia, e é demorado.

Com um forno de micro-ondas disponível no laboratório, não custou nada aos pesquisadores fazerem o teste.

O resultado é que a mistura fica pronta em minutos - até segundos, em alguns casos.

Segundo os pesquisadores, usando o forno de micro-ondas é possível sintetizar a células solares em um passo único: em uma "panelada", ilustram eles.

"Essa técnica deverá economizar dinheiro e ser mais fácil de ampliar para escalas comerciais do que os métodos de síntese tradicionais," disse Herman. "A tecnologia de micro-ondas oferece uma possibilidade de controle mais preciso sobre o calor e a energia para se conseguir as reações desejadas."


Acesso em: 04 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Tomadas elétricas inteligentes acessam internet sem fios


Interruptores remotos
 
Você consegue imaginar uma situação na qual seja necessário acender seu abajur pela internet?

Talvez não, mas acender e apagar todas as luzes de sua casa quando você está fora, ou pré-aquecer o forno enquanto ainda está no supermercado comprando um congelado são situações mais perto do dia-a-dia.

E pode haver muitas mais, para as quais tudo o que você precisará é de uma tomada que entenda o novo protocolo da internet, o IPv6, onde você possa plugar o aparelho que deseja controlar à distância.

"Esse componente torna a casa inteligente do futuro uma realidade," dizem os engenheiros.[Imagem: Fraunhofer ESK]

Se você vai ligar o abajur ou a máquina de lavar, tanto faz, basta plugar o aparelho desejado nessa tomada, e acessá-la pelo seu celular ou qualquer computador.

E a melhor notícia é que a tomada, que dá um outro sentido ao termo "plugar", já está pronta.

Tomada elétrica sem fios

O protótipo da nova tomada foi construído por engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha.

E com uma vantagem adicional: a tomada precisa dos fios da energia elétrica, mas, do ponto de vista da internet, ela é sem fios: a conexão é feita automaticamente pelo roteador.

Além das tomadas sem fios propriamente ditas, o sistema usa um dispositivo USB conectado ao roteador.

O usuário entra o comando para ligar ou desligar o aparelho através de um navegador web ou aplicativo Android. O roteador recebe o comando, endereça-o para o dispositivo USB, que se incumbe de conversar com a tomada de energia, tudo usando dados criptografados.

Esta função de comunicação de duas vias também permite que a tomada de energia sem fios envie dados para o usuário, informando a quantidade de energia que os aparelhos ligados a ela estão consumindo naquele momento.

"Qualquer eletrodoméstico plugado em uma dessas tomadas pode ser ligado ou desligado remotamente usando um aparelho compatível com o IPv6, como um smartphone ou um laptop, de qualquer lugar," diz o Dr. Gunter Hildebrandt, coordenador do projeto.

Tomadas e interruptores inteligentes

Embora os edifícios e casas inteligentes sejam uma promessa constante, ainda são poucas as opções para quem deseja se libertar dos interruptores e tomadas, que, apesar das aparências sempre em mutação, têm o mesmo QI de 100 anos atrás - isto é, nenhum.

"Esse componente torna a casa inteligente do futuro uma realidade," garante Mathias Dalheimer, membro da equipe.

"Ele permite que os eletrodomésticos sejam controlados de forma inteligente, otimizando ou reduzindo o consumo de eletricidade. Por exemplo, o dono da casa pode ligar a máquina de lavar fora do horário de pico, ou a máquina de lavar louça quando os painéis fotovoltaicos no telhado estiverem gerando energia suficiente," complementa.


Acesso em: 28 ago. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Integrantes do Grupo

Na última sexta-feira (24.08), nosso grupo se reuniu para uma foto com os novos integrantes.



Postado por: Regina Guimarães

Maior turbina eólica do mundo


As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica e nas técnicas de fabricação.[Imagem: Siemens]

Aerogerador

Está quase tudo pronto para a montagem da maior turbina eólica do mundo.

Cada uma das pás mede 75 metros de comprimento.

Três delas formarão o rotor de 154 metros de uma usina-protótipo que está sendo construído pela Siemens no campo de Osterild, na Dinamarca.

A área total coberta pelo rotor alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol - o diâmetro é quase suficiente para acomodar dois jatos Airbus A380 lado a lado.

Peso do ar

Quando em operação, a super turbina eólica, girando a 10 metros por segundo, extrairá energia de 200 toneladas de ar por segundo.

Devido às forças a que a turbina estará sujeita, cada pá teve que ser feita em um molde único - é o maior componente individual de fibra de vidro já produzido.

As pás incorporam avanços no material utilizado, no projeto aerodinâmico e na técnica de fabricação.

Tudo junto representou uma diminuição de 20% no peso, por sua vez reduzindo as exigências sobre as fundações, a torre e a nacele.

A área total coberta pelo rotor da maior turbina eólica do mundo alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol. [Imagem: Siemens]

Evolução eólica

As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica, nos materiais utilizados em sua construção e nas técnicas de fabricação.

Há 30 anos, uma turbina eólica típica tinha um rotor de 10 metros (cada pá media 5 metros de comprimento) e eram capazes de gerar 30 kW.

A maior turbina do mundo agora terá um rotor de 154 metros (cada pá com 75 metros de comprimento) e deverá produzir 6 MW, uma capacidade 200 vezes maior.


Acesso em: 21 ago. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

CINTEC 2012 FUNDIÇÃO - De 18 a 21/ Setembro - Paralelo a FEIRA METALURGIA 2012.



A grade temática será composta Palestras Técnicas, debate técnico e Minicursos, com carga horária 08 horas cada. Tendo como foco principal a inovação, o conhecimento e a integração entre os profissionais da Indústria e da Academia.

O IST/SOCIESC na visão de ser um centro de excelência e referência em Educação e Tecnologia, promove anualmente o CINTEC – Congresso de Inovação Tecnológica, sendo que temos 04 áreas abordadas em congressos distintos: "PLÁSTICOS", "FUNDIÇÃO", "AUTOMAÇÃO E MECÂNICA" E "CONSTRUÇÃO CIVIL".

O evento se destaca pelos seus mecanismos diferenciados de transferência de tecnologia e inovação tecnológica, intensificando o relacionamento entre os profissionais da indústria e da academia, de forma a responder com velocidade e flexibilidade aos anseios da sociedade.

A grade temática do CINTEC é desenvolvida por uma equipe formada por profissionais da indústria, professores, pesquisadores, parceiros e representantes dos sindicatos patronais.
Acredita-se que esta é uma forma eficaz de aproximar os resultados dos desenvolvimentos à prática empresarial, indo assim ao encontro da Missão do CINTEC: “contribuir para o aperfeiçoamento e desenvolvimento das empresas e pessoas, por meio da transferência e difusão de tecnologia e conhecimento, principalmente pela propagação da inovação tecnológica”.

Desde sua criação, em 1998, o CINTEC vem crescendo ano a ano. A qualidade dos cursos e palestras técnicas, assim como da organização do evento, tem sido destacada pelos congressistas, participantes e pelos veículos de comunicação. O CINTEC é realizado paralelamente a feiras segmentadas.

O CINTEC construiu ao longo de 12 anos, uma história de sucesso, que pode ser dimensionada através dos números significativos que acumulam um total de 7900 congressistas, 600 palestrantes e 780 horas de conhecimento.


Acesso em: 16 ago. 2012.

Postado por: Regina Guimarães



Energia solar chegará aos brasileiros em 2013

Correndo atrás do vento

Finalmente, a eletricidade gerada a partir da energia solar irá para a rede de distribuição e chegará aos consumidores brasileiros.

A interligação das chamadas "fazendas solares" ocorrerá a partir do início de 2013.

São 18 projetos de usinas solares aprovados para várias concessionárias de energia, totalizando 25 megawatts (MW) de potência instalada.

Para se ter uma ideia do atraso da energia solar no Brasil, a energia eólica já conta com 1.479 MW instalados.

Em uma única liberação de recursos para energia eólica, feita pelo BNDES há poucos dias, está prevista a instalação de 150 MW adicionais, seis vezes mais do que todo o "arranque" inicial dado à energia solar.

O futuro chegou

Apesar disso, o momento é de entusiasmo.

"Este é um marco para a energia fotovoltaica no Brasil porque é o momento de introdução dessa tecnologia no País. Sempre falávamos no futuro e agora o futuro chegou," diz professor Ennio Peres da Silva, da Unicamp.

A capacidade instalada de energia solar no Brasil é de 6 MW, provenientes de unidades criadas no Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios, para atender comunidades isoladas. Essa capacidade agora será ampliada mais de quatro vezes.

Os pesquisadores da Unicamp estão trabalhando em associação com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), para a instalação de uma unidade híbrida, que irá explorar energia eólica e solar, interligando ambas à rede de distribuição.

Serão dois aerogeradores com 5 kW de potência, instalados na Usina de Tanquinho, em Campinas. Tanquinho também terá painéis solares para a geração 1 MW, enquanto a Unicamp receberá quatro conjuntos de painéis solares de diferentes tecnologias, de 15 quilowatts (kW) cada um.

Serão testados painéis solares e aerogeradores nacionais e importados.

Aprimoramento tecnológico

A Unicamp já atuava como parceira da CPFL no desenvolvimento de tecnologias de geração solar/eólica, em um projeto de 20 kW.

Com a instalação das novas usinas, os pesquisadores da Unicamp vão iniciar estudos de medições, simulações e também de aprimoramento das tecnologias já desenvolvidas para a conexão à rede elétrica da energia fotovoltaica gerada.

"A melhoria do controle dos conversores eletrônicos de potência é uma delas," diz Ruppert Filho, orientador da pesquisa que resultou no primeiro conversor trifásico para a conexão de painéis solares à rede elétrica.


A equipe da Unicamp também já desenvolveu um microinversor, interligação à rede das futuras "usinas solares domésticas".

Segundo o professor Ennio, a integração da energia fotovoltaica com a eólica na rede é uma novidade. "Precisamos estudar como compatibilizar essas energias, aliando-as aos dados do clima, para evitar perdas. Há uma série de condições que precisam ser atendidas".



Acesso em: 19 jul. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

IX Encontro Catarinense de Profissionais da Química com o Tema Central “Lítio da Purificação às Oportunidades de uso”


EVENTO

LOCAL: Centro de Eventos Oasis - Criciúma, SC

PROMOÇÃO: Programa de Educação Continuada do Conselho Regional de Química - CRQ 13ª Região

PARTICIPAÇÃO:
Fundação CPqD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (Campinas - SP)
Centro de Tecnologia Mineral – CETEM (Rio de Janeiro – RJ)
CEDUP ABÍLIO PAULO
UNESC

COMISSÃO ORGANIZADORA:
Prof. Dr. Nivaldo Cabral Kuhnen (Vice-presidente CRQ-XIII)
Prof. Dr. Michael Peterson (UNESC)
Prof. MSc. Saulo Vitorino (Coord. Prog. Educ. Continuada do CRQ – XIII)
Karlla Fabiana Vieira (CRQ)

APOIO
Carlos Alberto e Silva (CRQ)
Jacson Fernando Schnaider (SINDIQUÍMICA)
Izolde Schvambach (CRQ)
Marlon Laurindo (CRQ)

PROGRAMAÇÃO
15/06 (sexta-feira)
16 h Recepção (entrega do material).
17 h WorkShop: Empregabilidade.
- Presidente do CRQ da 13ª Região, EQ José Maximiliano Muller Neto.
- CEO da OMNES Perfumes & Cosméticos: EQ Andres Pesserl
- Economista, Diretor do Instituto de Pesquisas Sócio-Econômicas IPESE UNESC: Prof. Dr. Murialdo Gastaldon
- Tecnologista Pleno do CETEM - Centro de Tecnologia Mineral (CETEM): Dra. Sílvia Cristina Alves França
- Presidente do Sindicato dos Químicos no Estado de Santa Catarina: Saulo Vitorino
- Coordenação: Prof. Dr. Carlos Klimeck Gouvea
18:30 h – Abertura do Evento
19:00 h – Palestra: "Rede PTD Lítio"
19:30 h Palestra: “Lítio no Brasil: Perspectivas, Tecnologias e Desafios para a produção de compostos de lítio a partir de minérios” – Eng. Quím.,MSc. Paulo Fernando Almeida Braga – CETEM
20:15 h – Palestra: Usos do Lítio
21: 15 h Palestra: A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA QUÍMICA NA INDÚSTRIA MÍNERO-METALÚRGICA
22 h Coquetel de Encerramento


Acesso em: 04 jun. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Painéis solares vão alimentar o que restou da estação brasileira na Antártica

Energia solar

Depois de constatar que as perdas científicas na Antártica são menores do que se imaginava, em razão do incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, os pesquisadores se preparam agora para cuidar do que sobrou.

Um grupo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está se deslocando para a Ilha Rei George, na Antártica, onde fica a Estação Comandante Ferraz, levando painéis solares para gerar energia necessária para manter operacionais os equipamentos científicos não atingidos.

Módulos Meteoro e Ozônio, que ficam afastados da Estação Comandante Ferraz. [Imagem: INPE]
A instalação dos painéis solares, e de baterias para permitir o funcionamento noturno, será feita sobretudo no sistema de instrumentação meteorológica, que não foi atingida pelo incêndio.
As providências permitirão que o Brasil mantenha alguma atividade no local até que a base seja reconstruída.

Mudança

O grupo também irá avaliar as condições dos módulos e equipamentos do INPE, praticamente os únicos a não serem atingidos pelo fogo.

Alguns instrumentos que fazem medidas sobre a camada de ozônio, ondas de gravidade e outros parâmetros da alta atmosfera serão transferidos e instalados em áreas de outros países que mantêm cooperação com o Brasil.

Enquanto alguns experimentos irão para a base chilena Presidente Eduardo Frei, também na Ilha Rei George, outros virão para a cidade de Rio Grande, na província da Terra do Fogo, Argentina, que fica próxima a Ushuaia (a cidade mais austral do mundo).

Instalados em módulos próximos, mas não contíguos às demais instalações da Estação, os laboratórios do INPE chegaram a servir de abrigo aos cientistas durante o incêndio.

Batizado de "Meteoro", o módulo de meteorologia fica ao lado do "Ozônio", que contém instrumentos para estudos da camada que envolve a Terra. Também há o "Ionosfera", que fica a cerca de 300 metros da estação, e o módulo "Alta Atmosfera", situado a aproximadamente um quilômetro de distância.

Sem tempo

No momento do acidente, especialistas do INPE estavam na Antártica preparando a instrumentação para as medições durante o inverno.

Não houve tempo de concluir as atividades de manutenção e calibração dos sensores, tampouco proteger os equipamentos, que ficaram sem energia, prejudicando estudos que necessitam de dados contínuos. Daí a importância deste retorno à Antártica.

Os dados de meteorologia contam com a série histórica mais longa, com medidas tomadas desde o verão de 1984-1985. É para dar continuidade a essas informações que novos equipamentos para alimentação elétrica do sistema seguirão para a Antártica.


Acesso em: 08 maio. 2012.

Postado por: Regina Guimarães