Rede de cientistas cria “guia” do DNA


Na maior série de descobertas sobre o DNA humano desde a realização do projeto genoma humano em 2003, 442 cientistas em laboratórios de três continentes divulgaram nesta quarta-feira (5) um pacote de 30 estudos com várias descobertas.

Elas, que foram classificadas pela revista Nature como "guia para o genoma humano", vão das questões mais genéricas (o que é um gene?) às mais práticas (que apenas 20 mudanças genéticas podem estar por trás de 17 tipos de câncer aparentemente diferentes).
Os estudos fazem parte do projeto Enciclopédia dos Elementos do DNA (Encode, na sigla em inglês), de US$ 196 milhões (quase R$ 400 milhões). Seu objetivo é dar sentido à babel produzida pelo projeto do genoma humano — a sequência das 3,2 bilhões de bases químicas ou "letras" que formam o genoma humano.

"Nós compreendemos apenas uma pequena porcentagem das letras do genoma", explica Eric Green, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa sobre o Genoma Humano e que pagou pela maior parte do estudo.

O Encode foi lançado em 2003 para desenvolver uma "lista de peças" completa para o Homo sapiens ao identificar e apontar a localização de todas as partes do genoma que fazem algo. "É um mapa de referência de todos os elementos funcionais no genoma humano", diz o geneticista Joseph Ecker, do Instituto Salk para Estudos Biológicos, de La Jolla, na Califórnia (EUA).


Acesso em: 26 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Dia do Engenheiro Químico - 20/09



Um Pouco de História

            Historicamente o termo Engenharia Química apareceu na imprensa em 1839, apesar do contexto, sugeria-se uma pessoa com conhecimentos de engenharia mecânica trabalhando na indústria química. Em 1880, George E. Davis escreveu em uma carta “Engenheiro Químico é uma pessoa que possui conhecimentos químicos e mecânicos, e aplica esse conhecimento em uma escala de produção, de ação química”. Ele propôs o nome de Sociedade de Engenheiros Químicos, para o que era de fato constituído como a Sociedade da Indústria Química. Na primeira Assembleia Geral da Sociedade em 1882, cerca de 15 dos 300 membros se descreveram como engenheiros químicos, mas a formação, de fato, da Sociedade em um Grupo de Engenharia Química em 1918 atraiu 400 membros.
            Em 1905 uma publicação chamada ‘O Engenheiro Químico’ foi feita nos EUA, e em 1908 o Instituto Americano de Engenheiros Químicos foi estabelecido. Em 1924, a Instituição de Engenheiros Químicos adotou a seguinte definição "Um engenheiro químico é um profissional com experiência na concepção, construção e operação de instalações e obras em que a matéria sofre uma mudança de estado e/ou composição." Sabe-se, também, que a primeira mulher registrada na profissão foi em 1942.
            Como pode ser visto a partir da definição, mais tarde, a ocupação não se limita à indústria química, mas de modo geral as indústrias de processo, ou outras situações em que complexos processos físicos e/ou químicas devem ser gerenciados.

A Função:

“Engenharia Química é a área/profissão que se dedica à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, otimização e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise econômica, o preestabelecimento, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”. [American Institute of Chemical Engineers (AIChe)]

O bom Engenheiro Químico precisa de:

·        Formação abrangente, porém aprofundada;
·        Sólida formação em ciências básicas (Matemática, Física e Química);
·    Profundo conhecimento em Termodinâmica e Fenômenos de Transporte, que permita o domínio das Operações Unitárias, do Cálculo de Reatores, da Modelagem, da Simulação e do Controle de Processos (matérias que constituem o núcleo tradicional e fundamental da engenharia química e que fornecem a essência do conhecimento que não se torna obsoleto);
·        Familiarização com as ferramentas de informática, inclusive linguagem de programação;
·        Habilidade no trato das relações interpessoais, com atitude baseada na ética geral e profissional;
·        Sólidos conhecimentos em Economia, Administração e Controle da Produção;
·      Visão crítica e interdisciplinar, por intermédio de uma formação alicerçada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

ENG. QUIMICO não come, combina: prot+carb+vit.
ENG. QUIMICO não cheira, olfata.
ENG. QUIMICO não toca, faz avaliação física.
ENG. QUIMICO não respira, quebra carboidratos.
ENG. QUIMICO não elogia, descreve processos.
ENG. QUIMICO não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
ENG. QUIMICO não facilita discussões, catalisa substratos.
ENG. QUIMICO não transa, Faz séries com muitas repetições.
ENG. QUIMICO não admite algo sem resposta, analisa o hereditário.
ENG. QUIMICO não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
ENG. QUIMICO não pensa, faz sinapses.
ENG. QUIMICO não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
ENG. QUIMICO não chora, produz secreções lacrimais.
ENG. QUIMICO não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
E FINALMENTE não se apaixona, sofre reações químicas.


Acesso em: 20 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Em agosto, Ártico perdeu gelo equivalente ao Estado de Santa Catarina por dia


A Organização Mundial de Meteorologia anunciou nesta terça-feira (18) que o mês de agosto teve uma temperatura global média de 16,2° Celsius. Segundo a agência, este foi o quarto agosto mais quente já registrado na história.

O aquecimento no mês passado fez o gelo do mar Ártico ser reduzido a menor extensão de todos os tempos, alcançando 4,7 milhões de quilômetros quadrados.

A região polar perdeu uma média de 92 mil quilômetros quadrados de gelo por dia. O nível, que foi o mais rápido já observado no período, é quase o tamanho do Estado de Santa Catarina (95,4 mil quilômetros quadrados).

Já a menor queda diária foi registrada no último dia 26 de agosto, batendo o recorde de 2007.

A agência destaca, também, as temperaturas subiram e ficaram acima da média em várias partes do globo. Agosto foi muito quente na América do Norte e Central, no sul da Europa e no leste da Ásia. O mês é considerado pelos meteorologistas como o período mais seco do ano.


Acesso em: 18 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Zepelim vai clarear papel da poluição nas mudanças climáticas



O zepelim permite fazer estudos em uma plataforma estável, sem vibrações, em todos os níveis, até os 2.000 metros, cobrindo o que os cientistas chamam de "camada mais importante da atmosfera".[Imagem: Julich]

Camada mais importante da atmosfera

Cientistas europeus estão se preparando para usar zepelins para completar as muitas lacunas existentes no estudo das mudanças climáticas.

"Já sabemos alguma coisa [sobre as mudanças climáticas]. Mas há também muitas coisas que queremos saber, ou que não sabemos o suficiente," afirma o Dr. Mikael Ehn, do Instituto Paul Scherrer, na Suíça.

Embora muito se tenha feito com sensores no solo, balões, aviões e satélites artificiais, nenhum desses métodos cobre com precisão a camada mais importante da atmosfera.

"A camada mais importante da atmosfera são os dois quilômetros inferiores. É aí que vivemos, onde a vegetação está, e é para onde vai a maioria das emissões. A maioria das medições nessa parte da atmosfera normalmente é feita no chão.

"Poderíamos também usar aviões. Mas os aviões voam muito alto e rápido demais. O zepelim move-se lentamente - cerca de 50 km/h - e podemos fazer nossos estudos em uma plataforma estável, sem vibrações, em todos os níveis, até os 2.000 metros," explicou Thomas Mentel, coordenador da equipe.

Influência dos aerossóis

O principal foco da pesquisa é tentar descobrir a relação entre a poluição atmosférica e as mudanças climáticas.

O zepelim está recebendo uma série de equipamentos, a maioria para estudar os aerossóis, minúsculas partículas que flutuam na atmosfera.

Os aerossóis podem ser naturais ou produzidos pelo homem, e estudos indicam que eles influem nos padrões climáticos.

Mas como exatamente isso ocorre é uma questão em aberto.

O laboratório voador já deu aos cientistas informações importantes sobre a calibração dos equipamentos de coleta de dados. [Imagem: Pegasos]

è Impacto dos aerossóis sobre o clima ainda é pouco conhecido

Um exemplo é o dióxido de enxofre (SO2), tido como um vilão da poluição atmosférica por contribuir para a chamada "chuva ácida".

Várias medidas foram tomadas em várias partes do mundo para reduzir suas concentrações no ar. Contudo, muitas vezes os resultados foram opostos aos esperados.

è Gases que salvaram camada de ozônio agora ameaçam o clima

"O SO2 é também um importante precursor dos aerossóis. Sabemos que os aerossóis afetam a formação das nuvens e por isso eles podem contribuir para o resfriamento da atmosfera. Assim, reduzindo os aerossóis sulfatos, corremos o risco de suprimir um efeito que na verdade funciona contra o aquecimento climático," pondera o Dr. Mentl.

"A maioria das pessoas acha que mudanças climáticas é o mesmo que aquecimento global, mas as mudanças climáticas também podem significar o contrário," completa sua colega Bernadette Rosati.

Ajuste dos equipamentos

Um resultado preliminar importante já obtido com os primeiros testes do zepelim é o entendimento sobre a aferição dos instrumentos, já que eles dão resultados diferentes mesmo nas pequenas variações de altitude do dirigível.

O projeto prevê sobrevoos sobre toda a Europa, cruzando os países nos sentidos norte-sul e sul-norte, em idas e vindas que pretendem cobrir todo o continente.


Acesso em: 12 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães

Forno de micro-ondas prepara panelada de células solares


Sem índio

Cientistas encontraram no forno de micro-ondas doméstico um poderoso aliado para fabricar células solares mais baratas, usando menos energia e com menor impacto ambiental.

Gregory Herman, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, estava trabalhando com células fotovoltaicas de filme fino.

Fabricadas a partir de uma liga de três metais - sulfeto de cobre, estanho e zinco - elas são mais promissoras porque esse material é mais barato e menos tóxico do que os materiais usados em outras receitas de células solares de filmes finos.

Usando o forno de micro-ondas, a "panelada" de cristais solares fica pronto em minutos. [Imagem: Oregon State University]

"Todos os elementos usados neste novo composto são benignos e baratos, e apresentam bom rendimento," disse Herman, citando que sua receita elimina o uso do caro e raro elemento índio.

Panelada de células solares

As células solares de filmes finos são criadas de forma parecida com uma tinta, que pode ser depositada por impressão sobre um substrato plástico ou mesmo pintada por aspersão.

A formação das nanopartículas que compõem essa tinta fotovoltaica, contudo, é um processo de alta temperatura, que consome muita energia, e é demorado.

Com um forno de micro-ondas disponível no laboratório, não custou nada aos pesquisadores fazerem o teste.

O resultado é que a mistura fica pronta em minutos - até segundos, em alguns casos.

Segundo os pesquisadores, usando o forno de micro-ondas é possível sintetizar a células solares em um passo único: em uma "panelada", ilustram eles.

"Essa técnica deverá economizar dinheiro e ser mais fácil de ampliar para escalas comerciais do que os métodos de síntese tradicionais," disse Herman. "A tecnologia de micro-ondas oferece uma possibilidade de controle mais preciso sobre o calor e a energia para se conseguir as reações desejadas."


Acesso em: 04 set. 2012.

Postado por: Regina Guimarães